domingo, 25 de dezembro de 2011
sábado, 17 de dezembro de 2011
4º Domingo do Advento
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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Revista(s) Maringá Missão - 151 e 152
http://arquimaringa.org.br/revista
Ano XIV n.º 152 - 12 de 2011:
Ano XIV n.º 151 - 11 de 2011:
Revista Mensal da Arquidiocese de Maringá
Av.Tiradentes, 740 - CEP 87013-260 - Maringá/PR
Paróquia São Paulo Apóstolo (Sarandi) 44 3274-1558
Selecione uma edição da revista para visualizar o conteúdo completo:
Ano XIV n.º 152 - 12 de 2011:
Ano XIV n.º 151 - 11 de 2011:
Revista Mensal da Arquidiocese de Maringá
Av.Tiradentes, 740 - CEP 87013-260 - Maringá/PR
Paróquia São Paulo Apóstolo (Sarandi) 44 3274-1558
sábado, 10 de dezembro de 2011
3º Domingo do Advento
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sábado, 3 de dezembro de 2011
*** Nosso Cérebro ****
- ARTIGO- Estado de São Paulo
O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos.
Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio.... você começará a perder a noção do tempo.
Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea.
Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol.
Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar:
Nosso cérebro é extremamente otimizado.
Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho.
Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia.
Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade.
Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo.
É quando você se sente mais vivo.
Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e 'apagando' as experiências duplicadas.
Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente.
Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo.
Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo.
Como acontece?
Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa , no lugar de repetir realmente a experiência).
Ou seja, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente.
Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa são apagados de sua noção de passagem do tempo.
Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida.
Conforme envelhecemos as coisas começam a se repetir - as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações, enfim... as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo.
Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década.
Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a...
ROTINA
A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.
Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo:
M & M (Mude e Marque).
Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos.
Aprenda uma nova língua, ou um novo instrumento, Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas.)
Tenha filhos ou animais de estimação (eles destroem a rotina) sempre faça festas de aniversário e para você (marcando o evento e diferenciando o dia).
Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais.
Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo. Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente.
Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes.
Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes.
Seja Diferente!
Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos.... em outras palavras...
V-I-V-A-!!!
Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo.
E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais v-i-v-o... do que a maioria dos livros da vida que existem por aí.
Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes e que gostam de comidas diferentes.
Enfim, acho que você já entendeu o recado,não é?
Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida.
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Cérebro
2º Domingo do Advento
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Manobrista Alcoolizado!
Sensacional apresentação do Bar Aurora & Boteco Ferraz, verdadeiro lembrete importante antes do primeiro Drink: Parabéns!
Veja só! Eles fizemos um TESTE com alguns dos seus clientes, baseando-se no seguinte:
__ Quantas pessoas deixariam o carro nas mãos de um motorista alcoolizado?
A resposta?
__ N e n h u m a !
Compartilhemos desta "aula":
NUNCA DEIXE UM MOTORISTA ALCOOLIZADO DIRIGIR SEU CARRO!
MESMO QUE ESTE MOTORISTA SEJA VOCÊ!
SE BEBER, NÃO DIRIJA!
EU DIRIA, SE VOCÊ BEBER UM DRINK JÁ NÃO DIRIJA!
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Eu envio a você a Nossa Senhora!
Antigamente, era costume entre as pessoas católicas enviar uma imagem da virgem dentro de uma pequena caixa, que ia seguindo de casa em casa. Todas essas pessoas tinham muito orgulho em receber a imagem em suas casas.
Era mesmo uma honra!
Em lembrança deste antigo costume, está sendo enviada hoje para você esta imagem da Virgem Maria, a fim de que ela passe para ajudá-la, caso você aceite:

Se você crê, ou não, será uma prova de amizade fazer seguir a mensagem, a fim de que a Virgem Maria viaje de casa em casa, de lar em lar.
Ela ficará bem se chegar no local em que alguém estiver precisando dela e ela possa ajudar... aliviar os problemas...
Nossa Santa Mãe percorre o mundo inteiro levando embora nossas preocupações.
Eu a envio a você, mas não a retenha. Ajude a continuar seu caminho, levando o socorro a outras pessoas, pois há muitos que estão precisando dela agora.
REZE UMA AVE MARIA E ENCAMINHE (CCO) A QUANTAS PESSOAS QUISER.
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terça-feira, 29 de novembro de 2011
Evangelho no Nordeste
Este vídeo de 2:34, foi postado no início de Novembro de 2011 e já está com 11714 exibições até o momento: Assista o desabafo do Missionário que desafia tele-evangelistas a pregarem o evangelho da prosperidade no sertão nordestino.
Um pastor do sertão cearense fez um apelo aos televangelistas para pregarem o evangelho da prosperidade no sertão nordestino, para ver se essa filosofia realmente funciona.
O missionário que não teve o nome anunciado desafia os pastores que tudo que “tocam viram ouro” para irem até a região menos evangelizada do Brasil, tentar mudar o quadro de miséria e tentar aumentar o índice de desenvolvimento humano que é um dos menores.
“Eu faço um apelo a vocês, se vocês quiserem conhecer uma das localidades menos evangelizadas do Brasil, e tudo que vocês tocam viram ouro, pode vir aqui transformar a vida desse povo. Ai sim nós iremos dar credibilidade ao falso evangelho da falsa prosperidade”, diz ele.
O pastor diz também que as dificuldades financeiras da região são tão extremas que “até urubu morre de fome”. Em seu discurso ele desafia esses pastores a deixarem suas riquezas para cumprirem o chamado no Nordeste.
“Quero ver vocês construírem suas catedrais, comprarem aviões, viverem luxuosamente através de um local como este. Fica aqui o meu apelo, use o dinheiro que vocês estão gastando na compra de jatinhos, na compra de mansões, na compra de ternos de R$15 mil, R$20 mil reais, relógios caros para pregar o evangelho”.
Link para este vídeo:
http://youtu.be/Pahj12IOtqQ
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=Pahj12IOtqQ#!
http://www.youtube.com/watch?v=Pahj12IOtqQ&feature=email
Evangelho no Nordeste:
No Sertão Nordestino apenas 4% da população é evangélica, números que em cidades menores e mais afastadas podem chegar a 2% e a 1%. De acordo com dados do ministério Antioquia, tem pelo menos 12.000 comunidades rurais e vilarejos que não possuem nenhuma igreja.
Pensando em expandir o evangelho nessa região a Missão Antioquia está organizando o Congresso Nacional de Evangelização do Sertão Nordestino que pretende reunir 1.000 líderes de diversas denominações para tratar dos assuntos necessários para propagar a Palavra de Deus no interior dos nove estados que compõe a região.
O objetivo é traçar planos para que em dez anos pelo menos 20% da população do Nordeste seja evangélica. Os principais problemas para o evangelho chegar à essa região são as superstições religiosas e as fortes raízes do catolicismo.
Fonte: Portal Padon
http://padom.com.br/missionario-do-sertao-desabafa-e-desafia-telepastores-da-prosperidade-a-irem-ao-sertao/
Por favor, leia todos os comentários:
http://www.youtube.com/all_comments?v=Pahj12IOtqQ
sábado, 26 de novembro de 2011
1º Domingo do Advento
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sexta-feira, 18 de novembro de 2011
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Histórico das 3 Aparições de N.S. das Graças à Catarina Labouré - FCSVP
No dia 27 de Novembro de 2011, iniciaremos o 1o. Domingo do Advento! Para a Congregação das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, as Irmãs celebram O Dia da Medalha Milagrosa de Nossa Senhora das Graças...
Conheça a História das Três Aparições de Nossa Senhora das Graças à Irmã Catarina Labouré - Filha da Caridade, visitando o Blogger da Irmã Verginia Folador F.C.: http://irmaverginia.blogspot.com/
ou Clicando aqui: http://irmaverginia.blogspot.com/2011/11/vinte-e-sete-de-novembro.html
A Casa da Medalha Milagrosa em Curitiba possui uma das mais belas capelas em homenagem à Nossa Senhora das Graças. Com o registro fotográfico de Marcello Caldin que buscou justamente mostrar todas as riquezas de detalhes. São 5min. de pura Contemplação...
__ E Você está trazendo consigo a Medalha que Maria mandou cunhar? Ela promete muitas graças a que a trouxer consigo! A Medalha, hoje chamada de Milagrosa já trouxe inúmeras curas e conversões! Devotos de Nossa Senhora das Graças, vamos pedir Graças e mais Graças para Ela! Maria só dispensa Graças somente para quem as pede! Não espere alcançar Graças sem pedir, sem fazer sua Oração... Que tal rezar um quarto do Rosário todo dia? O Magnificat? Ave-Maria?
sábado, 12 de novembro de 2011
Dia Nacional da Consciência Negra
Obs.: " __ O único objetivo da postagem desta foto é de ser exclusivamente de aspecto cultural,
ela foi recebida por e-mail sem identificação e não visa ofender a ninguém por aqui..."
História do Dia Nacional da Consciência Negra:
Esta data foi estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.
A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade.
Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também um forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil.
Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.
Importância da Data:
A criação desta data foi importante, pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Os negros africanos colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos de nosso país. É um dia que devemos comemorar nas escolas, nos espaços culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira.
A abolição da escravatura, de forma oficial, só veio em 1888. Porém, os negros sempre resistiram e lutaram contra a opressão e as injustiças advindas da escravidão.
Vale dizer também que sempre ocorreu uma valorização dos personagens históricos de cor branca.
Como se a história do Brasil tivesse sido construída somente pelos europeus e seus descendentes. Imperadores, navegadores, bandeirantes, líderes militares entre outros foram sempre considerados heróis nacionais.
Agora temos a valorização de um líder negro em nossa história e, esperamos, que em breve outros personagens históricos de origem africana sejam valorizados por nosso povo e por nossa história.
Passos importantes estão sendo tomados neste sentido, pois nas escolas brasileiras já é obrigatória a inclusão de disciplinas e conteúdos que visam estudar a história da África e a cultura afro-brasileira.
CONVITE:
O Neiab-Núcleo de Estudo Interdisplinar Afro-brasileiro da UEM e FAFIMAN, têm o imenso prazer em convidar-lhe para prestigiar a V SAMANA AFRO-BRASILEIRA, do dia 21 à 25 de novembro de 2011:
Acompanhe o nosso endereço eletronico a programação: http://vsemanaafrobrasileira.blogspot.com/
Marivânia Conceição de Araujo
Departamento de Ciências Sociais - UEM/NEIAB
Tel.:(44) 3011-4288
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
DOWNLOADS IASD
Dicionário Bíblico Strong em Português
http://imagensbiblicas.wordpress.com/downloads/dicionario-biblico-strong-em-portugues/
E-BooksCristãos - Biblioteca Virtual Cristã:
http://imagensbiblicas.wordpress.com/downloads/biblioteca-virtual-crista/
Jornadas Espirituais:
MP3 - Louvores e Hinos Cristãos:
http://imagensbiblicas.wordpress.com/downloads/mp3-louvores-e-hinos-cristaos/
http://imagensbiblicas.wordpress.com/downloads/mp3-louvores-e-hinos-cristaos/
Power Points:
http://imagensbiblicas.wordpress.com/downloads/power-points/Evangelhos Falsos
por John Robbins
Dinheiro falso se parece com dinheiro genuíno e — ele tem que ser assim —, para poder enganar as pessoas. Evangelhos falsos são parecidos com o real, e eles enganam a muitos.
Paulo adverte sobre os evangelhos falsos em duas de suas cartas às igrejas da Grécia e da Ásia. Na segunda carta aos cristãos da cidade grega de Corinto, ele condena os pregadores e evangelistas que “prega[m] outro Jesus que não pregamos [...] ou outro evangelho que não acolhestes”. E em sua carta às igrejas da Galácia, Paulo escreveu: “Estou admirado de que estejais sendo desviados tão depressa daquele que vos chamou pela graça de Cristo para outro evangelho, que de fato não é outro evangelho, senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo”.
Paulo irou-se com alguns pregadores, e advertiu os gálatas: “Mas, ainda que nós mesmos, ou um anjo vindo do céu vos pregue um evangelho diferente do que já vos pregamos, seja maldito”.
Essa advertência deveria fazer os pregadores pensar duas vezes sobre o evangelho que anunciam; entretanto, vários deles continuam a pregar evangelhos falsos.
Diversos líderes religiosos encontram-se confusos acerca do evangelho de Jesus Cristo. Pensam que o evangelho significa: “Você precisa nascer de novo”.
O evangelho não é isso. Tampouco é: “Você precisa ser cheio (ou batizado com) o Espírito Santo”. E nem também: “Você precisa ser bom”.
Na verdade, o evangelho de Jesus Cristo não é nenhuma destas coisas:
“Você precisa ser batizado”.
“Você deve falar em línguas”.
“Você deve confessar seus pecados a um padre”.
“Você pode fazer milagres”.
“Espere pelo milagre!”.
“Você precisa ser salvo”.
“Deixe Jesus entrar em seu coração”.
“Você deve se relacionar pessoalmente (ou ter um encontro, ou uma experiência) com
Jesus Cristo”.
“Você só precisa acreditar no que a igreja ensina”.
“Arrependa-se de seus pecados”.
“Torne Jesus o Senhor de sua vida!”.
“Coloque Cristo no trono de sua vida!”.
“Jesus foi o melhor homem que já existiu”.
“Jesus deixou-nos o exemplo para que o sigamos até o céu”.
“Creia em Jesus!”.
“Aproxime-se de Deus”.
“Cristo morreu por todos e deseja que todas as pessoas sejam salvas”.
“Jesus quer ver você feliz, saudável e rico”.
“Deus deseja que você receba a unção!”.
“Tempos difíceis não duram para sempre; pessoas duronas, sim”.
“Você é um vencedor!”.
“Deus é amoroso demais para mandar alguém para o inferno!”.
“Faça uma decisão por Jesus”.
“Os cristãos deveriam tomar posse da Terra”.
“Jesus está voltando outra vez!”.
Todas essas mensagens, ouvidas na televisão, no rádio e nas igrejas, todas as semanas, não são o evangelho de Jesus Cristo. Algumas delas são verdadeiras por terem sido retiradas da Bíblia, tal como: “Jesus está voltando de novo!”, mas o evangelho não se resume à segunda vinda de Jesus; ele trata de sua primeira vinda a Terra, há 2 000 anos.
Que é o Evangelho?
Dinheiro falso se parece com dinheiro genuíno e — ele tem que ser assim —, para poder enganar as pessoas. Evangelhos falsos são parecidos com o real, e eles enganam a muitos.
Paulo adverte sobre os evangelhos falsos em duas de suas cartas às igrejas da Grécia e da Ásia. Na segunda carta aos cristãos da cidade grega de Corinto, ele condena os pregadores e evangelistas que “prega[m] outro Jesus que não pregamos [...] ou outro evangelho que não acolhestes”. E em sua carta às igrejas da Galácia, Paulo escreveu: “Estou admirado de que estejais sendo desviados tão depressa daquele que vos chamou pela graça de Cristo para outro evangelho, que de fato não é outro evangelho, senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo”.
Paulo irou-se com alguns pregadores, e advertiu os gálatas: “Mas, ainda que nós mesmos, ou um anjo vindo do céu vos pregue um evangelho diferente do que já vos pregamos, seja maldito”.
Essa advertência deveria fazer os pregadores pensar duas vezes sobre o evangelho que anunciam; entretanto, vários deles continuam a pregar evangelhos falsos.
Diversos líderes religiosos encontram-se confusos acerca do evangelho de Jesus Cristo. Pensam que o evangelho significa: “Você precisa nascer de novo”.
O evangelho não é isso. Tampouco é: “Você precisa ser cheio (ou batizado com) o Espírito Santo”. E nem também: “Você precisa ser bom”.
Na verdade, o evangelho de Jesus Cristo não é nenhuma destas coisas:
“Você precisa ser batizado”.
“Você deve falar em línguas”.
“Você deve confessar seus pecados a um padre”.
“Você pode fazer milagres”.
“Espere pelo milagre!”.
“Você precisa ser salvo”.
“Deixe Jesus entrar em seu coração”.
“Você deve se relacionar pessoalmente (ou ter um encontro, ou uma experiência) com
Jesus Cristo”.
“Você só precisa acreditar no que a igreja ensina”.
“Arrependa-se de seus pecados”.
“Torne Jesus o Senhor de sua vida!”.
“Coloque Cristo no trono de sua vida!”.
“Jesus foi o melhor homem que já existiu”.
“Jesus deixou-nos o exemplo para que o sigamos até o céu”.
“Creia em Jesus!”.
“Aproxime-se de Deus”.
“Cristo morreu por todos e deseja que todas as pessoas sejam salvas”.
“Jesus quer ver você feliz, saudável e rico”.
“Deus deseja que você receba a unção!”.
“Tempos difíceis não duram para sempre; pessoas duronas, sim”.
“Você é um vencedor!”.
“Deus é amoroso demais para mandar alguém para o inferno!”.
“Faça uma decisão por Jesus”.
“Os cristãos deveriam tomar posse da Terra”.
“Jesus está voltando outra vez!”.
Todas essas mensagens, ouvidas na televisão, no rádio e nas igrejas, todas as semanas, não são o evangelho de Jesus Cristo. Algumas delas são verdadeiras por terem sido retiradas da Bíblia, tal como: “Jesus está voltando de novo!”, mas o evangelho não se resume à segunda vinda de Jesus; ele trata de sua primeira vinda a Terra, há 2 000 anos.
Que é o Evangelho?
A palavra “evangelho” significa “boas notícias”. O evangelho de Jesus Cristo não ensina como chegar ao céu, nem sobre o que Deus pode fazer para mudar sua vida, e certamente não diz respeito a sucesso, prosperidade, saúde ou dinheiro. O evangelho não dá dicas para melhorar sua experiência de vida, levantar a auto-estima ou sobre ser bom.
Os discípulos de Jesus cometeram o erro de confundir o evangelho com sua experiência religiosa, e Cristo os advertiu em Lucas 10:
“Depois disso, o Senhor designou outros setenta e dois e os enviou diante de si, dois em dois, a todas as cidades e lugares para onde ele havia de ir [...] E os setenta e dois voltaram com alegria, dizendo: Senhor, até os demônios se submetem a nós, em teu nome. Ele lhes disse: Eu vi Satanás cair do céu como um raio. Eu vos dei autoridade para pisar serpentes e escorpiões, e sobre todo o poder do inimigo; e nada vos fará mal algum. Contudo, não vos alegreis porque os espíritos se submetem a vós, mas pelos vossos nomes estarem escritos nos céus”.
Esses 72 homens foram escolhidos e enviados pelo próprio Jesus. Os demônios sujeitavam-se a eles. Deus realizava coisas extraordinárias na vida deles. Seu evangelismo era um sucesso espetacular. Entretanto, Jesus lhes ordenou solenemente: “não vos alegreis”. Cristo deu-lhes uma ordem direta para que não se alegrassem com suas experiências, não porque elas não fossem motivo para regozijo, mas porque ignoravam um fato muitíssimo mais importante, algo que não fazia parte da experiência deles: Seus nomes estavam escritos nos céus.
Os discípulos tinham em vista a própria experiência e não o que Deus realizara em prol deles desde a eternidade e o que Cristo faria em breve a fim de completar o plano divino da salvação. Cristo ordenou-lhes alegrarem-se por algo que eles nunca haviam experimentado, algo que Deus fizera completamente fora deles e antes de terem nascido. Isso constitui as boas notícias, isso é o evangelho.
A maiorias dos livros, teses, programas de televisão e sermões autodenominados “cristãos” não são nada mais que histórias sobre experiências maravilhosas vividas por algumas pessoas. Jogadores de futebol, astros cinematográficos, advogados famosos, políticos e líderes religiosos — todos têm experiências pessoais e se regozijam por causa delas. Nenhum deles versa sobre o evangelho. Eles usam expressões do tipo “sentimentos”, “senti”, “impressão”, “tive a sensação”, “euforia”, “orientações”, “emoções” — todas centradas em si mesmos e em suas experiências. Mas o evangelho de Jesus Cristo não diz respeito ao egocentrismo e obsessão por experiências pessoais por si sós.
O evangelho de Jesus Cristo não nos diz para sermos bisbilhoteiros espirituais, não nos diz para procurarmos emoções fortes ou sermos guiados por impressões ou orientações. Ele nos diz para confiar somente no que Cristo realizou no Calvário.
O apóstolo Paulo nos diz o que é o evangelho em 1Coríntios 15:
“Irmãos, lembro-vos do evangelho que vos anunciei, o qual também recebestes e no qual estais firmes. Por meio dele sois também salvos, se tiverdes com firmeza a mensagem tal como a anunciei a vós; a não ser que tenhais crido inutilmente. Porque primeiro vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, Segundo as Escrituras; e foi sepultado; e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras”.
Isso é o evangelho de Jesus Cristo.
Em sua carta aos cristãos de Roma, Paulo explicou o evangelho desta forma:
“… Pelas obras da lei ninguém será justificado diante dele; pois pela lei vem o pleno conhecimento do pecado. Mas agora a justiça de Deus manifestou-se, sem a lei, atestada pela Lei e pelos Profetas; isto é, a justiça de Deus por meio da fé em Jesus Cristo para todos os que crêem; pois não há distinção. Porque todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus; sendo justificados gratuitamente pela sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus, ao qual Deus ofereceu como sacrifício propiciatório [algo que aplaca a ira de Deus], por meio da fé, pelo seu sangue, para demonstração da sua justiça. Na sua paciência, Deus deixou de punir os pecados anteriormente cometidos; para demonstração da sua justiça no tempo presente, para que ele seja justo e também justificador daquele que tem fé em Jesus [...] Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da l ei”.
Verdade e história:
Em contraste com os evangelhos falsos pregados na atualidade, o evangelho é verdadeiro, e não uma lenda ou mito. Jesus Cristo foi um personagem humano, real, da história da humanidade, tanto quanto Napoleão Bonaparte ou Dom Pedro I. Alguns líderes religiosos dizem que Jesus foi um mito ou uma lenda: ele nunca teria existido. Isso não é verdade. Ele nasceu da virgem Maria, na pequena cidade de Belém, há 2 000 anos. Viveu cerca de 33 anos, foi sentenciado à morte pelo governo romano, e ressuscitou dentre os mortos três dias depois. Ao ser açoitado e crucificado, seu sangue escorreu até o chão. Jesus Cristo não é nenhum mito.
Em segundo lugar, o evangelho trata de fatos acontecidos no passado: ele é histórico. O evangelho é as boas notícias a respeito do que Jesus fez em prol de seu povo há 2 000 anos. Ele morreu pelos pecados do seu povo, para que estes não tivessem que morrer por causa deles. Cristo foi sepultado e ao terceiro dia saiu vivo de seu túmulo.
Todos esses acontecimentos independem de nossa experiência/ sentimento. Da mesma forma como todos os seres humanos estão condenados por causa da primeira desobediência de Adão, nosso pai — um pecado totalmente fora de nosso alcance —, da mesma forma todo o povo de Deus é salvo mediante a obediência do segundo e inocente Adão, Jesus Cristo — uma obediência totalmente fora de nosso alcance.
A Bíblia ensina que a salvação foi adquirida mediante a vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo — por meio de atos totalmente fora de nosso alcance. O evangelho não é uma experiência subjetiva, mas uma verdade objetiva.
O evangelho é verdade, não ficção. O evangelho é história, não experiência pessoal. O evangelho é o que Jesus realizou em prol de seu povo, e não o que as pessoas precisam fazer por ele. Os pecadores não podem fazer nada para merecer ou herdar a salvação. Eles não podem nem mesmo se preparar para a salvação por estarem mortos em seus pecados.
A certeza da salvação:
O evangelho é boas notícias por serem notícias de que a salvação é absolutamente verdadeira para o povo de Deus. Não se trata de mera possibilidade ou probabilidade.
Cristo, ao morrer por seu povo, assumiu a punição merecida pelos pecados deles e alcançou para eles salvação real. Ele não abriu meramente a porta do céu para que pudessem entrar quando e se desejassem. Ele não construiu apenas uma ponte sobre o abismo entre os seres humanos pecaminosos e o Deus santo e perfeito para que as pessoas pudessem achegar-se a Deus se o desejassem. Ele atravessou o abismo para levar seu povo de volta ao céu com ele. Ao dizer: “Está consumado”, ele não mentiu. A morte de Cristo realmente obteve a salvação completa de seu povo. Eles não podem fazer nada para merecer a salvação, e não podem contribuir com ela para que ela aconteça.
O compositor de hinos do século 19 estava correto ao escrever:
Nada que minhas mãos fizeram podem salvar minh'alma culpada.
Nada que minha carne laboriosa tenha imaginado pode tornar meu espírito íntegro.
Nada que eu sinta ou faça pode dar-me paz com Deus.
Nenhuma de minhas orações, gemidos e lágrimas pode remover meu peso terrível.
Tua obra somente, ó Cristo, pode livrar-me desse peso do pecado.
Só teu sangue, ó Cordeiro de Deus, pode dar-me paz interior.
Teu amor por mim, ó Deus, não o meu, ó Senhor, por ti,
Pode arrancar-me desta perturbação tremenda e pôr meu espírito em liberdade.
Eu louvo o Deus da graça; Confio em sua verdade e poder.
Ele me chama “seu”; Eu o chamo “meu”, meu Deus, minha alegria e minha luz.
Este é o que me salvou, e liberalmente concede perdão.
Eu o amo porque ele me amou primeiro; vivo porque ele vive.
Nada que pudermos fazer — nenhuma oração, boa obra, nenhum remorso — pode salvar-nos da punição merecida por nossos pecados. Nada do que acontece conosco, ou em nós, pode nos salvar. A salvação do pecado e do castigo eterno no inferno provém exclusivamente de Jesus Cristo. Não é a atuação do Espírito Santo em nós que nos salva, mas a obra de Cristo a nosso favor, quando ele viveu de modo perfeito e morreu, sendo inocente, há dois mil anos em Israel.
Sobre seu povo e a respeito da salvação deles, Jesus disse: “[Minhas ovelhas] ouvem a minha voz, eu as conheço, e elas me seguem. Dou-lhes a vida eterna, e jamais perecerão; e ninguém as arrancará da minha mão”. Cristo dá a seu povo a vida eterna ao outorgar-lhes a fé: “… se com a tua boca confessares Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo”. Ele os faz crer no evangelho: “Cristo morreu pelos nossos pecados”. “Porque Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.
Este é o evangelho de Jesus Cristo. Não há outra forma de ser salvo. Creia nas boas notícias a respeito do Senhor Jesus Cristo hoje.
Todas as citações bíblicas são do Novo Testamento Almeida Século 21 (São Paulo: Vida Nova, 2005).
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Evangelhos falsos é uma publicação da Trinity Foundation. Para obter exemplares adicionais deste panfleto, ou mais informações sobre a Bíblia, Jesus Cristo e o cristianismo, por favor, escreva para The Trinity Foundation, Post Office Box 68, Unicoi, Tennessee 37692, USA. Evangelhos falsos , copyright 1994, John W. Robbins.
Traduzido por: Rogério Portella.
Os discípulos de Jesus cometeram o erro de confundir o evangelho com sua experiência religiosa, e Cristo os advertiu em Lucas 10:
“Depois disso, o Senhor designou outros setenta e dois e os enviou diante de si, dois em dois, a todas as cidades e lugares para onde ele havia de ir [...] E os setenta e dois voltaram com alegria, dizendo: Senhor, até os demônios se submetem a nós, em teu nome. Ele lhes disse: Eu vi Satanás cair do céu como um raio. Eu vos dei autoridade para pisar serpentes e escorpiões, e sobre todo o poder do inimigo; e nada vos fará mal algum. Contudo, não vos alegreis porque os espíritos se submetem a vós, mas pelos vossos nomes estarem escritos nos céus”.
Esses 72 homens foram escolhidos e enviados pelo próprio Jesus. Os demônios sujeitavam-se a eles. Deus realizava coisas extraordinárias na vida deles. Seu evangelismo era um sucesso espetacular. Entretanto, Jesus lhes ordenou solenemente: “não vos alegreis”. Cristo deu-lhes uma ordem direta para que não se alegrassem com suas experiências, não porque elas não fossem motivo para regozijo, mas porque ignoravam um fato muitíssimo mais importante, algo que não fazia parte da experiência deles: Seus nomes estavam escritos nos céus.
Os discípulos tinham em vista a própria experiência e não o que Deus realizara em prol deles desde a eternidade e o que Cristo faria em breve a fim de completar o plano divino da salvação. Cristo ordenou-lhes alegrarem-se por algo que eles nunca haviam experimentado, algo que Deus fizera completamente fora deles e antes de terem nascido. Isso constitui as boas notícias, isso é o evangelho.
A maiorias dos livros, teses, programas de televisão e sermões autodenominados “cristãos” não são nada mais que histórias sobre experiências maravilhosas vividas por algumas pessoas. Jogadores de futebol, astros cinematográficos, advogados famosos, políticos e líderes religiosos — todos têm experiências pessoais e se regozijam por causa delas. Nenhum deles versa sobre o evangelho. Eles usam expressões do tipo “sentimentos”, “senti”, “impressão”, “tive a sensação”, “euforia”, “orientações”, “emoções” — todas centradas em si mesmos e em suas experiências. Mas o evangelho de Jesus Cristo não diz respeito ao egocentrismo e obsessão por experiências pessoais por si sós.
O evangelho de Jesus Cristo não nos diz para sermos bisbilhoteiros espirituais, não nos diz para procurarmos emoções fortes ou sermos guiados por impressões ou orientações. Ele nos diz para confiar somente no que Cristo realizou no Calvário.
O apóstolo Paulo nos diz o que é o evangelho em 1Coríntios 15:
“Irmãos, lembro-vos do evangelho que vos anunciei, o qual também recebestes e no qual estais firmes. Por meio dele sois também salvos, se tiverdes com firmeza a mensagem tal como a anunciei a vós; a não ser que tenhais crido inutilmente. Porque primeiro vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, Segundo as Escrituras; e foi sepultado; e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras”.
Isso é o evangelho de Jesus Cristo.
Em sua carta aos cristãos de Roma, Paulo explicou o evangelho desta forma:
“… Pelas obras da lei ninguém será justificado diante dele; pois pela lei vem o pleno conhecimento do pecado. Mas agora a justiça de Deus manifestou-se, sem a lei, atestada pela Lei e pelos Profetas; isto é, a justiça de Deus por meio da fé em Jesus Cristo para todos os que crêem; pois não há distinção. Porque todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus; sendo justificados gratuitamente pela sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus, ao qual Deus ofereceu como sacrifício propiciatório [algo que aplaca a ira de Deus], por meio da fé, pelo seu sangue, para demonstração da sua justiça. Na sua paciência, Deus deixou de punir os pecados anteriormente cometidos; para demonstração da sua justiça no tempo presente, para que ele seja justo e também justificador daquele que tem fé em Jesus [...] Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da l ei”.
Verdade e história:
Em contraste com os evangelhos falsos pregados na atualidade, o evangelho é verdadeiro, e não uma lenda ou mito. Jesus Cristo foi um personagem humano, real, da história da humanidade, tanto quanto Napoleão Bonaparte ou Dom Pedro I. Alguns líderes religiosos dizem que Jesus foi um mito ou uma lenda: ele nunca teria existido. Isso não é verdade. Ele nasceu da virgem Maria, na pequena cidade de Belém, há 2 000 anos. Viveu cerca de 33 anos, foi sentenciado à morte pelo governo romano, e ressuscitou dentre os mortos três dias depois. Ao ser açoitado e crucificado, seu sangue escorreu até o chão. Jesus Cristo não é nenhum mito.
Em segundo lugar, o evangelho trata de fatos acontecidos no passado: ele é histórico. O evangelho é as boas notícias a respeito do que Jesus fez em prol de seu povo há 2 000 anos. Ele morreu pelos pecados do seu povo, para que estes não tivessem que morrer por causa deles. Cristo foi sepultado e ao terceiro dia saiu vivo de seu túmulo.
Todos esses acontecimentos independem de nossa experiência/ sentimento. Da mesma forma como todos os seres humanos estão condenados por causa da primeira desobediência de Adão, nosso pai — um pecado totalmente fora de nosso alcance —, da mesma forma todo o povo de Deus é salvo mediante a obediência do segundo e inocente Adão, Jesus Cristo — uma obediência totalmente fora de nosso alcance.
A Bíblia ensina que a salvação foi adquirida mediante a vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo — por meio de atos totalmente fora de nosso alcance. O evangelho não é uma experiência subjetiva, mas uma verdade objetiva.
O evangelho é verdade, não ficção. O evangelho é história, não experiência pessoal. O evangelho é o que Jesus realizou em prol de seu povo, e não o que as pessoas precisam fazer por ele. Os pecadores não podem fazer nada para merecer ou herdar a salvação. Eles não podem nem mesmo se preparar para a salvação por estarem mortos em seus pecados.
A certeza da salvação:
O evangelho é boas notícias por serem notícias de que a salvação é absolutamente verdadeira para o povo de Deus. Não se trata de mera possibilidade ou probabilidade.
Cristo, ao morrer por seu povo, assumiu a punição merecida pelos pecados deles e alcançou para eles salvação real. Ele não abriu meramente a porta do céu para que pudessem entrar quando e se desejassem. Ele não construiu apenas uma ponte sobre o abismo entre os seres humanos pecaminosos e o Deus santo e perfeito para que as pessoas pudessem achegar-se a Deus se o desejassem. Ele atravessou o abismo para levar seu povo de volta ao céu com ele. Ao dizer: “Está consumado”, ele não mentiu. A morte de Cristo realmente obteve a salvação completa de seu povo. Eles não podem fazer nada para merecer a salvação, e não podem contribuir com ela para que ela aconteça.
O compositor de hinos do século 19 estava correto ao escrever:
Nada que minhas mãos fizeram podem salvar minh'alma culpada.
Nada que minha carne laboriosa tenha imaginado pode tornar meu espírito íntegro.
Nada que eu sinta ou faça pode dar-me paz com Deus.
Nenhuma de minhas orações, gemidos e lágrimas pode remover meu peso terrível.
Tua obra somente, ó Cristo, pode livrar-me desse peso do pecado.
Só teu sangue, ó Cordeiro de Deus, pode dar-me paz interior.
Teu amor por mim, ó Deus, não o meu, ó Senhor, por ti,
Pode arrancar-me desta perturbação tremenda e pôr meu espírito em liberdade.
Eu louvo o Deus da graça; Confio em sua verdade e poder.
Ele me chama “seu”; Eu o chamo “meu”, meu Deus, minha alegria e minha luz.
Este é o que me salvou, e liberalmente concede perdão.
Eu o amo porque ele me amou primeiro; vivo porque ele vive.
Nada que pudermos fazer — nenhuma oração, boa obra, nenhum remorso — pode salvar-nos da punição merecida por nossos pecados. Nada do que acontece conosco, ou em nós, pode nos salvar. A salvação do pecado e do castigo eterno no inferno provém exclusivamente de Jesus Cristo. Não é a atuação do Espírito Santo em nós que nos salva, mas a obra de Cristo a nosso favor, quando ele viveu de modo perfeito e morreu, sendo inocente, há dois mil anos em Israel.
Sobre seu povo e a respeito da salvação deles, Jesus disse: “[Minhas ovelhas] ouvem a minha voz, eu as conheço, e elas me seguem. Dou-lhes a vida eterna, e jamais perecerão; e ninguém as arrancará da minha mão”. Cristo dá a seu povo a vida eterna ao outorgar-lhes a fé: “… se com a tua boca confessares Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo”. Ele os faz crer no evangelho: “Cristo morreu pelos nossos pecados”. “Porque Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.
Este é o evangelho de Jesus Cristo. Não há outra forma de ser salvo. Creia nas boas notícias a respeito do Senhor Jesus Cristo hoje.
Todas as citações bíblicas são do Novo Testamento Almeida Século 21 (São Paulo: Vida Nova, 2005).
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Evangelhos falsos é uma publicação da Trinity Foundation. Para obter exemplares adicionais deste panfleto, ou mais informações sobre a Bíblia, Jesus Cristo e o cristianismo, por favor, escreva para The Trinity Foundation, Post Office Box 68, Unicoi, Tennessee 37692, USA. Evangelhos falsos , copyright 1994, John W. Robbins.
Traduzido por: Rogério Portella.
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segunda-feira, 7 de novembro de 2011
VISITA MISSIONÁRIA
Mural de Recados do Site Areópagos Virtuais
Para Você Missionário(a)
__ Irá acontecer VISITA MISSIONÁRIA nos dias 19 e 20 de Novembro nas Comunidades São José, São Pedro, Santa Rita de Cássia e Nossa Senhora Aparecida em Sarandi.
Estas visitas têm por objetivo CUMPRIR A EXIGÊNCIA DE ANUNCIAR O EVANGELHO DE JESUS CRISTO A TODA GENTE.
Padre Ednei está entusiasmado e empenhado nesta Visita Missionária, pedindo a ajuda de todos da Paróquia Nossa Senhora das Graças para que a MISSÃO aconteça e continue.
Pedrina (COMIDI) frisa a importância da missão: “A igreja investe muito nas ovelhas gordas, é hora dessas ovelhas saírem a campo.”
Deixamos aqui o convite a VOCÊ Missionário, Missionária, para que venha participar conosco dessa maravilhosa experiência.
Dia 18 – Celebração Eucarística de Abertura das Missões às 20hs.
Quem desejar maiores informações e para confirmar presença, favor enviar nome e RG para Valdereza valdereza@hotmail.com ou com a Secretária do COMIDI de Maringá Erika Mara Vargas erikamara@bol.com.br
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O Conselho Missionário Arquidiocesano/Comissão do anúncio da Arquidiocese de Maringá (COMIDI) deixa aqui o convite a todas as Paróquias e a todos que se sentirem chamados para este trabalho. CONVIDE UMA OVELHA GORDA DA SUA IGREJA PARA QUE ELA FAÇA ESTA EXPERIÊNCIA DE IRMOS TODOS JUNTOS ANUNCIAR A PALAVRA E PROVOCAR NAS PESSOAS VISITADAS E NOS VISITADORES UM VERDADEIRO ENCONTRO PESSOAL COM JESUS E UM DESPERTAR PARA A MISSÃO ALÉM-FRONTEIRAS...
Ops.: Não existe um limite de Visitadores e nem exigência de apresentação de um Currículo... Seja bem-vindo(a) - Sarandi precisa receber a sua Oração, a Bênção, a Palavra, o Abraço, enfim sua Visita...
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Divulgue!
Incondicional
OficinaG3 - Clipe da Música Incondicional
Autores: Mauro Henrique, Marcelo Elias e Josué Alves
CD: Depois da Guerra
DDGMúsica: Incondicional
Direção: Hugo Pessoa
Produção executiva: MK Music
Gravado na Usina de Santa Barbara do Oeste em 35mm digital
Oficina G3 agradece a todos os envolvidos nesse projeto com tanto empenho e carinho!
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AS 15 ORAÇÕES DE SANTA BRÍGIDA

VINDE ESPÍRITO SANTO!
1ª ORAÇÃO: Pelos Sacerdotes, Freiras e Religiosos Militantes
Ó JESUS CRISTO, doçura eterna para aqueles que vos amam, alegria que ultrapassa todo entendimento e todo o desejo, esperança de salvação dos pecadores, que declarastes não terdes maior contentamento do que estar entre os homens, até o ponto de assumir a nossa natureza, na plenitude dos tempos, por amor deles. Lembrai-Vos dos sofrimentos, desde o primeiro instante da Vossa Conceição e sobretudo durante a Vossa Santa Paixão, assim como havia sido decretado e estabelecido desde toda a eternidade na mente divina. Lembrai-Vos Senhor, que, celebrando a Ceia com os Vossos discípulos, depois de lhes haverdes lavado os pés, deste-lhes o Vosso Sagrado Corpo e precioso Sangue e, consolando-os docemente lhes predissestes a Vossa Paixão iminente. Lembrai-Vos da tristeza e da amargura que experimentastes em Vossa Alma como o testemunhastes Vós mesmo por estas palavras: “a Minha Alma está triste até a morte”. Lembrai-Vos, Senhor, dos temores, angustias e dores que suportastes em Vosso Corpo delicado, antes do suplício da Cruz, quando, depois de ter rezado por três vezes, derramado um suor de Sangue, fostes traído por Judas Vosso discípulo, preso pela nação que escolhestes, acusado por testemunhas falsas, injustamente julgado por três juízes, na flor da Vossa juventude e no tempo solene da Páscoa. Lembrai-Vos que fostes despojado de Vossas vestes e revestido com as vestes da irrisão, que Vos velaram os olhos e a face, que Vos deram bofetadas, que Vos coroaram de espinhos, que Vos puseram uma cana na mão e que, atado a uma coluna, fostes despedaçado por golpes e acabrunhado de afrontas e ultrajes. Em memória destas penas e dores que suportastes antes da Vossa Paixão sobre a Cruz, concedei-me, antes da morte, uma verdadeira contrição, a oportunidade de me confessar com pureza de intenção e sinceridade absoluta, uma adequada satisfação e a remissão de todos os meus pecados. Assim seja!
Pai Nosso... e Ave Maria...
2ª ORAÇÃO: Pelos Trabalhadores em Geral
Ó JESUS CRISTO, verdadeira liberdade dos Anjos, paraíso de delícias, lembrai-Vos do peso acabrunhador de tristezas que suportastes, quando Vossos inimigos, quais leões furiosos, Vos cercaram e, por meio de mil injúrias, escarros, bofetadas, arranhões e outros inauditos suplícios Vos atormentaram a porfia. Em consideração destes insultos e destes tormentos, eu Vos suplico, ó meu Salvador, que Vos digneis libertar-me dos meus inimigos, visíveis e invisíveis e fazer-me chegar, com o Vosso auxílio à perfeição da salvação eterna. Assim seja!
Pai Nosso... e Ave Maria...
3ª ORAÇÃO: Pelos Presos
Ó JESUS, Criador do Céu e da terra, a quem coisa alguma pode conter ou limitar, Vós que tudo abarcais e tendes tudo sob o Vosso poder, lembrai-Vos da dor, repleta de amargura, que experimentastes quando os soldados, pregando na Cruz Vossas Sagradas mãos e Vossos pés tão delicados, transpassaram-nos com grandes e rombudos cravos e não Vos encontrando no estado em que teriam desejado, para dar largas a sua cólera, dilataram as Vossas Chagas, exacerbando assim as Vossas dores. Depois, por uma crueldade inaudita, Vos estenderam sobre a Cruz e Vos viraram de todos os lados, deslocando, assim, os Vossos membros. Eu vos suplico, pela lembrança desta dor que suportastes na Cruz, com tanta santidade e mansidão, que Vos digneis conceder-me o Vosso Temor e o Vosso Amor. Assim seja!
Pai Nosso... e Ave Maria...
4ª ORAÇÃO: Pelos Doentes
Ó JESUS, médico celeste, que fostes elevado na Cruz a fim de curar as nossas chagas por meio das Vossas, lembrai-Vos do abatimento em que Vos encontrastes e das contusões que Vos infligiram em Vossos Sagrados membros, dos quais nenhum permaneceu em seu lugar, de tal modo que dor alguma poderia ser comparada a Vossa. Da planta dos pés até o alto da cabeça, nenhuma parte do Vosso Corpo esteve isenta de tormentos e, entretanto esquecido dos Vossos sofrimentos, não Vos cansastes de suplicar a Vosso PAI, pelos inimigos que Vos cercavam, dizendo-LHE: “PAI, perdoai-lhes porque não sabem o que fazem”. Por esta grande misericórdia e em memória desta dor, fazei com que a lembrança da Vossa Paixão, tão impregnada de amargura, opere em mim uma perfeita contrição e a remissão de todos os meus pecados. Assim seja!
Pai Nosso... e Ave Maria...
5ª ORAÇÃO: Pelos Funcionários dos Hospitais
Ó JESUS, espelho do esplendor eterno. Lembrai-Vos da tristeza que sentistes, quando, contemplando a luz da Vossa Divindade a predestinação daqueles que deveriam ser salvos pelos méritos da Vossa santa paixão, contemplastes, ao mesmo tempo, a multidão dos réprobos, que deveriam ser condenados por causa de seus pecados e lastimastes, amargamente, a sorte destes infelizes pecadores, perdidos e desesperados. Por este abismo de compaixão e de piedade e, principalmente, pela bondade que manifestastes ao bom ladrão dizendo-lhe: “Hoje mesmo estarás Comigo no Paraíso”, eu Vos suplico ó Doce Jesus, que na hora da minha morte useis de misericórdia para comigo. Assim seja!
Pai Nosso... e Ave Maria...
6ª. ORAÇÃO: Pelas Famílias
Ó JESUS, Rei amável e de todo desejável, lembrai-vos da dor que experimentastes quando, nu e como um miserável, pregado e levantado na Cruz, fostes abandonado por todos os vossos parentes e amigos, com exceção de Vossa mãe bem amada, que permaneceu, em companhia de São João, muito fielmente junto de Vós na agonia, lembrai-Vos que os entregastes um ao outro dizendo: “Mulher eis ai o teu filho”! e a João: “Eis ai a tua Mãe!” Eu vos suplico, ó meu Salvador, pela espada de dor que então transpassou a alma de Vossa Santa Mãe, que tenhais compaixão de mim, em todas as minhas angustias e tribulações, tanto corporais como espirituais e que Vos digneis assistir-me nas provações que me sobrevierem, sobretudo na hora da minha morte. Assim seja!
Pai Nosso... e Ave Maria...
7ª ORAÇÃO: Contra a Luxúria
Ó JESUS, fonte inexaurível de piedade, que por uma profunda ternura de amor, dissestes sobre a Cruz: “Tenho sede!”, mas sede de salvação do gênero humano. Eu Vos suplico, ó meu Salvador, que Vos digneis estimular o desejo que meu coração experimenta de tender a perfeição em todas as minhas obras e extinguir, por completo, em mim, a concupiscência carnal e o ardor dos desejos mundanos. Assim seja!
Pai Nosso... e Ave Maria...
8ª ORAÇÃO: Pelas Crianças e Jovens
Ó JESUS, doçura dos corações, suavidade dos espíritos, pelo amargo sabor do fel e do vinagre que provastes sobre a Cruz por amor de todos nós, concedei-me a graça de receber dignamente o Vosso Corpo e Vosso Preciosíssimo Sangue, durante toda a minha vida e, na hora da minha morte afim de que sirvam de remédio e de consolo para minha alma. Assim seja!
Pai Nosso... e Ave Maria...
9ª ORAÇÃO: Pelos Agonizantes Espirituais
Ó JESUS, virtude real, alegria do espírito, lembrai-Vos da dor que suportastes, quando, mergulhado na amargura, ao sentir aproximar-se a morte, insultado e ultrajado pelos homens, julgastes haver sido abandonado por Vosso PAI dizendo: “Meu DEUS, Meu DEUS, porque Me abandonastes?” Por esta angustia eu Vos suplico ó meu Salvador, que não me abandoneis nas aflições e nas dores da morte. Assim seja!
Pai Nosso... e Ave Maria...
10ª ORAÇÃO: Pelos Sofredores em Geral
Ó JESUS, que sois em todas as coisas começo e fim, vida e virtude, lembrai-Vos de que por nós fostes mergulhado num abismo de dores, da planta dos pés até o alto da cabeça. Em consideração da extensão das Vossas Chagas, ensinai-me a guardar os Vossos Mandamentos, mediante uma sincera caridade, mandamentos estes que são caminhos espaçoso e agradável para aqueles que Vos amam. Assim seja!
Pai Nosso... e Ave Maria...
11ª ORAÇÃO: Pelos Pecadores de Todo o Mundo
Ó JESUS, profundíssimo abismo de misericórdia, suplico-Vos, em memória de Vossas Chagas, que penetraram até a medula dos vossos ossos e atingiram até as vossas entranhas, que vos digneis afastar esse(a) pobre pecador(a) do lodaçal de ofensas em que está submerso(a) conduzindo- o(a) para longe do pecado. Suplico-Vos também, esconder-me de Vossa Face irritada, ocultando-me dentro de Vossas Chagas, até que a Vossa cólera e a Vossa justa indignação tenham passado. Assim seja!
Pai Nosso... e Ave Maria...
12ª ORAÇÃO: Por todas as Igrejas
Ó JESUS, espelho de verdade, sinal de unidade, laço de caridade, lembrai-Vos dos inumeráveis ferimentos que recebestes, desde a cabeça até os pés, ao ponto de ficardes dilacerado e coberto pela púrpura do Vosso Sangue adorável. Ó quão grande e universal foi a dor que sofrestes em Vossa Carne virginal por nosso amor! Ó Dulcíssimo JESUS, que poderíeis fazer por nós que não o houvésseis feito? Eu vos suplico, ó meu Salvador, que vos digneis imprimir, com o Vosso Precioso Sangue, todas as Vossas chagas em meu coração, afim de que eu relembre, sem cessar, as Vossas Dores e o Vosso Amor. Que pela fiel lembrança da Vossa Paixão, o fruto dos Vossos Sofrimentos seja renovado em mim, cada dia mais, até que eu me encontre, finalmente, Convosco, que sois o tesouro de todos os bens e a fonte de todas as alegrias. Ó Dulcíssimo JESUS, concedei-me poder gozar de semelhante ventura na vida eterna. Assim seja!
Pai Nosso... e Ave Maria...
13ª ORAÇÃO: Pelos Profetas Atuais
Ó JESUS, fortíssimo Leão, Rei imortal e invencível, lembrai-Vos da dor que vos acabrunhou quando sentistes esgotadas todas as vossas forças, tanto do Coração como do Corpo e inclinastes a cabeça dizendo: “Tudo está consumado!” Por esta angústia e por esta dor, eu Vos suplico, Senhor JESUS, que tenhais piedade de mim, quando soar a minha última hora e minha alma estiver amargurada e o meu espírito cheio de aflição. Assim seja!
Pai Nosso... e Ave Maria...
14ª ORAÇÃO: Pelos Políticos e pelos Governantes
Ó JESUS, Filho Único do PAI, esplendor e imagem da sua substância, lembrai-Vos da humilde recomendação que LHE dirigistes dizendo: “Meu PAI, em Vossas Mãos entrego o Meu Espírito!” Depois expirastes, estando Vosso Corpo despedaçado, Vosso Coração transpassado e as entranhas da Vossa Misericórdia abertas para nos resgatar. Por esta preciosa morte eu Vos suplico, ó Rei dos Santos, que me deis força e me socorrais, para resistir ao demônio, a carne a ao sangue, afim de que, estando morto(a) para o mundo, eu possa viver somente para Vós. Na hora da morte, recebei, eu Vos peço, minha alma peregrina e exilada que retorna para Vós. Assim seja!
Pai Nosso... e Ave Maria...
15ª ORAÇÃO: Pelo Papa
Ó JESUS, vide verdadeira e fecunda, lembrai-Vos da abundante efusão de Sangue, que tão generosamente derramastes de Vosso Sagrado Corpo, assim como a uva é triturada no lagar. Do Vosso lado aberto pela lança de um dos soldados, jorraram Sangue e água, de tal modo que não retivestes uma gota sequer. E, enfim, como um ramalhete de mirra elevado na Cruz, Vossa Carne delicada se aniquilou, feneceu o humor de Vossas entranhas e secou a medula dos Vossos ossos. Por esta tão amarga Paixão e pela efusão de Vosso precioso Sangue, eu vos suplico, ó Bom JESUS, que recebais minha alma quando eu estiver na agonia. Assim seja!
Pai Nosso... e Ave Maria...
ORAÇÃO FINAL
Ó doce JESUS, vulnerai o meu coração, afim de que lágrimas de arrependimento, de compunção e de amor, noite e dia me sirvam de alimento. Convertei-me inteiramente a Vós. Que o meu coração Vos sirva de perpétua habitação; Que a minha conduta vos seja agradável e que o fim da minha vida seja de tal modo edificante que eu possa ser admitido no Vosso Paraíso, onde, com os vossos Santos, hei de vos louvar para sempre. Assim seja!
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quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Se preparar para lidar com os Meios de Comunicação...
28.10.2011 - Houve uma palestra preparando Padres da Arquidiocese de Maringá-PR para lidar com meios de comunicação. A proposta é aperfeiçoar o trabalho de comunicação com as lideranças da Igreja. Assim, nossos Padres recebem formação para lidar com a imprensa...
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
A MORTE DO PÚLPITO
==> REPUBLICAÇÃO - Gentileza: Pr. J. C. Madeira madeira.jose@uol.com.br
A igreja evangélica brasileira vive uma tragédia: a morte do púlpito. Nunca na história do protestantismo houve tanto desprezo pela pregação cristocêntrica, preparada com esmero e preocupada com a correta interpretação das Escrituras. O púlpito tem sido substituído pelo altar dos “levitas” ou para os ”sacrifícios” em dinheiro dos mercenários mercantilistas ou ainda como “palanque político” de candidatos corruptos. A “pregação” da Palavra é, hoje, conceituada como qualquer um que sobe na plataforma e começa a falar, dançar ou gritar.
Talvez você, lendo esse texto, pense: - “Na minha igreja a pregação é sempre um espaço grande e recebemos visitas de diversos pregadores”. Esse artigo quer alertar que não basta um tempo grande para a pregação e nem que a plataforma esteja cheia de homens engravatados; antes é necessária a avaliação da qualidade dessa pregação. A pregação precisa ser avaliada, assim como fazia os cristãos bereanos, que por sua nobreza, comparam as homilias de Paulo com as Sagradas Escrituras.
Quais são as causas da “morte do púlpito” no evangelicalismo moderno?
A) Espiritualidade em baixa é igual à pregação sem qualidade.
A pobreza das pregações é evidente nesses últimos dias, pois isso é conseqüência direta da pobreza na vida cristã, pois como dizia Arthur Skevington Wood: “Leva-se uma vida inteira para preparar um sermão, porque é necessária uma vida inteira para preparar um homem de Deus”. Enquanto a espiritualidade da Igreja estiver em baixa, a pregação, por mais espiritual que ela pareça ser, não passará de palavras jogada ao vento. Não basta uma pregação erudita, mas a erudição deve ser acompanhada de contrição, humildade e oração, pois bem escreveu E. M. Bounds: “Dedique-se ao estudo da santidade de vida universal. Sua utilidade depende disso. Seus sermões duram não mais do que uma ou duas horas; sua vida prega a semana inteira.”
Hoje existem muitas igrejas que oram “bastante”, são campanhas atrás de campanhas, mas essas orações não passam de busca “dos próprios deleites” ou de “determinações” de bênçãos. Ora, a oração sem a busca da face de Deus é uma característica do evangelicalismo contemporâneo. Uma igreja que ora errado, logo terá pregadores pobres.
B) A falta de preparo para pregar.
Erudição, esmero e homilética não são inimigos da espiritualidade. Um mito vigente na igreja brasileira é que quem se prepara muito para pregar, terá uma pregação “não ungida”. Isso é mera desculpa de pregador preguiçoso. Você, leitor, já deve ter visto alguém dizer: - “Quando cheguei aqui não sabia o que ia pregar, mas assim que subi nesse altar o Espírito Santo me revelou outra Palavra” ou “Eu não preparo pregação, o Espírito de Deus me revela”… São frases irresponsáveis e brincam com o Espírito Santo, atribuindo a Ele sua preguiça de passar várias horas em estudo e oração para pregar a Palavra.
Hoje, pregar com esboço em papel é quase um pecado em muitas igrejas; alguns olham com “cara feia” para os que levam algo escrito em sua homilia. Será que não sabem que um dos sermões mais impactantes da história, foi literalmente lido pelo pregador. Esse sermão era “Pecadores na mão de um Deus irado”, que Jonathan Edwards pregou em 08 de Julho de 1741 na capela de Enfield. O biógrafo de Edwards, J. Wilbur Chapman , relatou:
Edwards segurava o manuscrito tão perto dos olhos, que os ouvintes não podiam ver-lhe o rosto. Porém, com a continuação da leitura, o grande auditório ficou abalado. Um homem correu para a frente, clamando: Sr. Edwards, tenha compaixão! Outros se agarraram aos bancos, pensando que iam cair no Inferno. Vi as colunas que eles abraçaram para se firmarem, pensando que o Juízo Final havia chegado.[1]
C) Ter uma visão pragmática sobre a pregação.
Para muitos, uma pregação só é válida se houver resultados. As pessoas não querem saber se o conteúdo da pregação é bíblico ou herético, mas preferem esperar pelos resultados propagados pelo pregador. A primeira motivação dos pragmáticos é buscar a praticidade, portanto o pragmatismo é casado com o imediatismo, onde tudo tem quer ser aqui e agora.
O conceito de pregação “ungida” é bem pragmática, pois para boa parte da comunidade evangélica, a boa pregação tem que envolver o emocional, nesse contexto nasce frases do tipo “crente que não faz barulho está com defeito de fabricação”. Se não houver choro, gritos, pulos ou outras manifestações “espirituais”, a pregação perde o seu valor para aos cristãos atuais.
Pregadores pragmáticos gostam de ver seus ouvintes interagindo exageradamente no culto. É constante dos pregadores mandarem as pessoas glorificarem e até falar em línguas. Nesses cultos a justificativa para essas ordens é que “quando a glória da Igreja sobe, a glória do céu desce”. Não há respaldo bíblico para esse tipo de pensamento que é passado como algo bíblico. A emoção e as experiências fazem parte da vida cristã, mas não devem normatizar a liturgia ou direcionar os crentes, pois os verdadeiros cristãos tem a Palavra de Deus, e somente Ela, como regra de fé e prática.
D) Pastor-professor X pregador-ator
Eis o dilema existente no evangelicalismo moderno. O pastor-mestre foi substituído pelo pregador-carismático-ator. O mestre que orientava a sua congregação nas Sagradas Letras, sendo um homem de estudos e contemplativo, era característico de piedosos servos de Deus, como Charles Spurgeon, Jonathan Edwards, D. L. Moody etc.
O púlpito tem sido morto pelo estrelismo de pastores-atores, que confundem a plataforma da igreja com um palco para entretenimento, são pessoas que pregam o que a congregação quer ouvir e fazem de seus carismas uma imposição de sua pessoa. Quem estuda a história da igreja, verá que os piedosos servos de Deus, da Reforma as Grande Despertamento do século 18, eram homens de grande interesse pela pregação expositiva, onde o texto fala por si só. A partir do século 19, os sermões são cada vez mais temáticos e os pregadores mais articulados no estrelismo.
O Movimento Pentecostal peca, e gravemente, em não valorizar os sermões bem preparados e articulados, ungidos pelo Espírito Santo, para edificação da congregação. Em uma piedade aparente, muito exaltam a ignorância como virtude, justificando os sermões artificiais, sem profundidade e recheados de chicles, modismos e até heresias.
Autor: Gutierres Siqueira / Referência Bibliográfica:
1. BOYER, Orlando. Heróis da Fé.
A igreja evangélica brasileira vive uma tragédia: a morte do púlpito. Nunca na história do protestantismo houve tanto desprezo pela pregação cristocêntrica, preparada com esmero e preocupada com a correta interpretação das Escrituras. O púlpito tem sido substituído pelo altar dos “levitas” ou para os ”sacrifícios” em dinheiro dos mercenários mercantilistas ou ainda como “palanque político” de candidatos corruptos. A “pregação” da Palavra é, hoje, conceituada como qualquer um que sobe na plataforma e começa a falar, dançar ou gritar.
Talvez você, lendo esse texto, pense: - “Na minha igreja a pregação é sempre um espaço grande e recebemos visitas de diversos pregadores”. Esse artigo quer alertar que não basta um tempo grande para a pregação e nem que a plataforma esteja cheia de homens engravatados; antes é necessária a avaliação da qualidade dessa pregação. A pregação precisa ser avaliada, assim como fazia os cristãos bereanos, que por sua nobreza, comparam as homilias de Paulo com as Sagradas Escrituras.
Quais são as causas da “morte do púlpito” no evangelicalismo moderno?
A) Espiritualidade em baixa é igual à pregação sem qualidade.
A pobreza das pregações é evidente nesses últimos dias, pois isso é conseqüência direta da pobreza na vida cristã, pois como dizia Arthur Skevington Wood: “Leva-se uma vida inteira para preparar um sermão, porque é necessária uma vida inteira para preparar um homem de Deus”. Enquanto a espiritualidade da Igreja estiver em baixa, a pregação, por mais espiritual que ela pareça ser, não passará de palavras jogada ao vento. Não basta uma pregação erudita, mas a erudição deve ser acompanhada de contrição, humildade e oração, pois bem escreveu E. M. Bounds: “Dedique-se ao estudo da santidade de vida universal. Sua utilidade depende disso. Seus sermões duram não mais do que uma ou duas horas; sua vida prega a semana inteira.”
Hoje existem muitas igrejas que oram “bastante”, são campanhas atrás de campanhas, mas essas orações não passam de busca “dos próprios deleites” ou de “determinações” de bênçãos. Ora, a oração sem a busca da face de Deus é uma característica do evangelicalismo contemporâneo. Uma igreja que ora errado, logo terá pregadores pobres.
B) A falta de preparo para pregar.
Erudição, esmero e homilética não são inimigos da espiritualidade. Um mito vigente na igreja brasileira é que quem se prepara muito para pregar, terá uma pregação “não ungida”. Isso é mera desculpa de pregador preguiçoso. Você, leitor, já deve ter visto alguém dizer: - “Quando cheguei aqui não sabia o que ia pregar, mas assim que subi nesse altar o Espírito Santo me revelou outra Palavra” ou “Eu não preparo pregação, o Espírito de Deus me revela”… São frases irresponsáveis e brincam com o Espírito Santo, atribuindo a Ele sua preguiça de passar várias horas em estudo e oração para pregar a Palavra.
Hoje, pregar com esboço em papel é quase um pecado em muitas igrejas; alguns olham com “cara feia” para os que levam algo escrito em sua homilia. Será que não sabem que um dos sermões mais impactantes da história, foi literalmente lido pelo pregador. Esse sermão era “Pecadores na mão de um Deus irado”, que Jonathan Edwards pregou em 08 de Julho de 1741 na capela de Enfield. O biógrafo de Edwards, J. Wilbur Chapman , relatou:
Edwards segurava o manuscrito tão perto dos olhos, que os ouvintes não podiam ver-lhe o rosto. Porém, com a continuação da leitura, o grande auditório ficou abalado. Um homem correu para a frente, clamando: Sr. Edwards, tenha compaixão! Outros se agarraram aos bancos, pensando que iam cair no Inferno. Vi as colunas que eles abraçaram para se firmarem, pensando que o Juízo Final havia chegado.[1]
C) Ter uma visão pragmática sobre a pregação.
Para muitos, uma pregação só é válida se houver resultados. As pessoas não querem saber se o conteúdo da pregação é bíblico ou herético, mas preferem esperar pelos resultados propagados pelo pregador. A primeira motivação dos pragmáticos é buscar a praticidade, portanto o pragmatismo é casado com o imediatismo, onde tudo tem quer ser aqui e agora.
O conceito de pregação “ungida” é bem pragmática, pois para boa parte da comunidade evangélica, a boa pregação tem que envolver o emocional, nesse contexto nasce frases do tipo “crente que não faz barulho está com defeito de fabricação”. Se não houver choro, gritos, pulos ou outras manifestações “espirituais”, a pregação perde o seu valor para aos cristãos atuais.
Pregadores pragmáticos gostam de ver seus ouvintes interagindo exageradamente no culto. É constante dos pregadores mandarem as pessoas glorificarem e até falar em línguas. Nesses cultos a justificativa para essas ordens é que “quando a glória da Igreja sobe, a glória do céu desce”. Não há respaldo bíblico para esse tipo de pensamento que é passado como algo bíblico. A emoção e as experiências fazem parte da vida cristã, mas não devem normatizar a liturgia ou direcionar os crentes, pois os verdadeiros cristãos tem a Palavra de Deus, e somente Ela, como regra de fé e prática.
D) Pastor-professor X pregador-ator
Eis o dilema existente no evangelicalismo moderno. O pastor-mestre foi substituído pelo pregador-carismático-ator. O mestre que orientava a sua congregação nas Sagradas Letras, sendo um homem de estudos e contemplativo, era característico de piedosos servos de Deus, como Charles Spurgeon, Jonathan Edwards, D. L. Moody etc.
O púlpito tem sido morto pelo estrelismo de pastores-atores, que confundem a plataforma da igreja com um palco para entretenimento, são pessoas que pregam o que a congregação quer ouvir e fazem de seus carismas uma imposição de sua pessoa. Quem estuda a história da igreja, verá que os piedosos servos de Deus, da Reforma as Grande Despertamento do século 18, eram homens de grande interesse pela pregação expositiva, onde o texto fala por si só. A partir do século 19, os sermões são cada vez mais temáticos e os pregadores mais articulados no estrelismo.
O Movimento Pentecostal peca, e gravemente, em não valorizar os sermões bem preparados e articulados, ungidos pelo Espírito Santo, para edificação da congregação. Em uma piedade aparente, muito exaltam a ignorância como virtude, justificando os sermões artificiais, sem profundidade e recheados de chicles, modismos e até heresias.
Autor: Gutierres Siqueira / Referência Bibliográfica:
1. BOYER, Orlando. Heróis da Fé.
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Jubileu de 60 anos de Vida Consagrada da Irmã Melânia Mickosz (FCSVP)
Jubileu significa alegria, contentamento, felicidade, gratidão! Foi este o sentido de termos celebrado os 60 anos de Vida Consagrada de Irmã Melânia Mickosz no Núcleo Social Papa João XXIII com a Celebração da Missa, realizada pelo Pe. Israel Zago.
Irmã Melânia é filha de família com muitos valores cristãos, formada em letras, sempre se dedicou a educar e formar pessoas para melhor conhecer a Deus e evangelizando os pobres, conforme a herança herdada de São Vicente de Paulo e Santa Luiza de Marillac, nossos fundadores de um carisma sempre atual, e sempre retomado nos documentos da Igreja.
Como surge uma Vocação?
Deus escolhe e a família motiva, anima a dar uma resposta positiva a Deus!
Assim, foi com Irmã Melânia e com todas as Irmãs e com a Vocação ao Sacerdócio.
É o melhor investimento que um casal pode proporcionar a seus filhos!
Uma vocação acertada depende a felicidade de uma pessoa!
Você Jovem! Já pensou em ser uma Irmã? Um Padre? Ouça no seu coração o Convite de Jesus a continuar sua Missão. Ele conta com você! Se precisar de Orientação e Esclarecimento nos procure: 3265 4577 - fale com uma das Irmãs e tire suas dúvidas.
Entre no site www.filhasdacaridade.com.br
"Irmã Melânia, muitas Bênçãos vindas do Senhor para o seu Jubileu de 60 anos de Vida Consagrada e tens muitas coisas para serem feitas na Messe do Senhor, Ele te chama e todos os dias te envia novamente, que hoje dia de todos os Santos, que eles, em especial São Vicente de Paulo e Santa Luiza de Marillac estejam também te abençoando e revigorando a sua Missão"
São as minhas Felicitações e pode contar com as minhas humildes orações!
Reflexões Novembro 2011
FESTA DE TODOS OS SANTOS (06.11.11)
Mt 5, 1-12a
“Fiquem alegres e contentes, porque será grande para vocês a recompensa nos céus”
Esses primeiros versículos de Cap. 5 servem ao mesmo tempo como introdução e resumo do Sermão da Montanha. Nos apresentam um retrato das qualidades do verdadeiro discípulo, daquele que, no seguimento de Jesus, procura viver os valores do Reino de Deus. Basta uma leitura superficial para ver que a proposta de Jesus está na contramão da proposta da sociedade vigente - tanto a do tempo de Jesus, como de hoje. Embora de uma forma menos contundente do que Lucas (Lc 6, 20-26), o texto de Mateus deixa claro que o seguimento de Jesus exige uma mudança radical na nossa maneira de pensar e viver.
Enquanto os Dez Mandamentos proclamam os deveres da humanidade em relação aos direitos de Deus (oito proibições e duas obrigação a serem observados pelo povo), as bem-aventuranças proclamam os direitos da humanidade em relação aos deveres de Deus... e é Ele que estabelece para nós o direito ao Reino dos Céus, dom gratuito d’Ele, no consolo, na misericórdia, na justiça e na contemplação da face d’Ele.
Isso não nos garante vida sem sofrimento; mas, nos dá um olhar diferente, capaz de perceber o futuro, já sendo construído, e experimentar em nossa vida cotidiana a graça que garante a fidelidade generosa. Nada é proibido neste texto, mas Deus mesmo assume compromisso com a humanidade.
O Sermão da Montanha não pode ser visto fora do contexto do Reino. Hoje, sabemos que o Sermão da Montanha, que Mateus apresenta como o primeiro dos seus cinco discursos, é uma composição de muitos dizeres de Jesus. Mateus os teceu juntos em um texto coerente. Temos que imaginar cada um desses dizeres como resumo de algo como uma discussão, ou sermão, ou algum ensinamento importante, que talvez fosse resposta a uma pergunta feita. Esses ditados isolados foram primeiro reunidos dentro do Sermão da Planície na tradição oral. Disso, por sua vez, o Sermão da Planície de Lucas, e o Sermão da Montanha de Mateus se desenvolveram. Chama-se o Sermão da Montanha porque Jesus proclamou a mensagem e as normas da Nova Aliança de um local elevado. Como Moisés, que, de uma montanha proclamou os dez mandamentos que formaram a base do Antigo Testamento, agora Jesus proclama os mandamentos que construirão os alicerces da Nova Aliança. Lucas tem o Sermão da Planície, que parece ser uma versão anterior do Sermão das Montanha. É mais resumido e difere de uma maneira significante da versão de Mateus.
Um primeiro elemento que chama a atenção no texto de hoje é o fato de que a primeira e a última bem-aventurança estão com o verbo no presente - o Reino já é dos pobres em espírito e dos perseguidos por causa da justiça - na verdade as mesmas pessoas, pois os que buscam a justiça são “pobres em espírito”. Eles já vivem a dependência total de Deus, pois só com Ele esses valores podem vigorar. Mas, quem luta pela justiça será perseguido - e quem não se empenha nessa luta jamais poderá ser “pobre em espírito”.
As outras bem-aventuranças traçam as características de quem é pobre em espírito. É aflito, por causa das injustiças e do sofrimento dos outros, causados por uma sociedade materialista e consumista. É manso, não no sentido de passividade, mas porque não é movido pelo ódio e violência que marcam a ganância e a truculência dos que dominam, “amansando” os pobres e fracos. Encarna o paradoxo da força transformadora da não violência, tão bem vivenciado por pessoas tão diferentes como Jesus de Nazaré, Gautama Buddha, Francisco de Assis, Mahatma Ghandi, Martin Luther King, Dom Helder Câmara e Dom Oscar Romero, entre outros - pessoas que tiveram uma influência determinante sobre o mundo, enquanto os violentos passam esquecidos ou escoriados nas pegadas da história.
Têm fome da justiça do Reino, não a dos homens, que tantas vezes não passa de uma legitimação oficial da exploração e do privilégio, uma desordem institucionalizada, como tantas vezes presenciamos no Brasil. Possui coração compassivo, como o próprio Pai do Céu, e é “puro de coração”, sem ídolos e falsos valores. Promove a paz, não “a paz que o mundo dá” (Jo 14, 27), mas o “shalom”, a paz que nasce do projeto de Deus, quando existe a justiça do Reino. O “Shalom” existe quando há o bem-estar total para todos/as.
Mas, Jesus deixa clara a consequência de assumir esse projeto de vida - a perseguição! Pois um sistema baseado em valores anti-evangélicos não pode aguentar quem a contesta e questiona, algo que a história dos mártires do nosso continente testemunha muito bem. Qualquer Igreja cristã que é bem aceita e elogiada pelo sistema hegemônico precisa se questionar sobre a sua fidelidade à vivência das bem-aventuranças do Sermão da Montanha. O martírio (testemunho) é pedra-de-toque dessa fidelidade. Podemos agradecer a Deus pelo testemunho profético das bem-aventuranças que nos foi dado, por exemplo, pela Irmã Dorothy Stang pelo Bispo Frei Luiz Cappio, bem como o das vidas de tantos Santos e Santas que nunca vão receber a honra dos altares, mas que são consagrados como tais na memória de nosso povo.
TRIGÉSIMO TERCEIRO DOMINGO COMUM (13.11.11)
Mateus 25, 14-30
“Muito bem, empregado bom e fiel”
O Evangelho de hoje situa-se no quinto e último grande discurso do Evangelho de Mateus - o Discurso Escatológico, ou aquele que trata do fim último das coisas. O tema básico do discurso é a vigilância, ilustrada pela leitura dos sinais dos tempos (24, 1-44), a parábola do empregado responsável (24, 45-51), a das virgens prudentes e imprudentes (25, 1-13), e que vai terminar no próximo domingo, Festa de Cristo Rei, com o texto sobre o Juízo Final (25, 31-46).
O texto de hoje versa sobre os empregados e os talentos - no tempo de Jesus um talento era uma soma considerável de dinheiro, e hoje, no contexto da parábola, pode ser interpretado em termos de dons recebidos de Deus. O trecho demonstra que o importante é arriscar-se e lançar-se à ação em prol do crescimento do Reino de Deus, para que os dons que recebemos de Deus possam crescer e se frutificar (de forma alguma se deve interpretar o texto ao pé-da-letra, como se ela tratasse de investimentos e lucros financeiros, pois ele é uma parábola, que é uma comparação que usa imagens e símbolos conhecidos).
Jesus confiou à comunidade cristã a revelação dos segredos do Reino e a revelação de Deus como o “Abbá”, ou querido Pai. Esse dom é um privilégio, mas também um desafio e uma responsabilidade. Nem a comunidade cristã, nem o cristão individual podem guardar para si essa riqueza. Embora carreguemos “esse tesouro em vasos de barro” (2Cor 4, 7), como disse São Paulo, temos que partir para a missão, para que o maior número possível chegue a essa experiência de Deus e do Reino. Não é suficiente que estejamos preparados para o encontro com o Senhor (mensagem do texto anterior a este, o das virgens) - o outro lado da medalha é a atividade missionária, que faz com que o Reino de Deus cresça, mediante o testemunho da nossa prática da justiça!
FESTA DE JESUS CRISTO REI DO UNIVERSO (20.11.11)
Mateus 25, 31-46
“Quando fizeram isso a um dos menores dos meus irmãos, foi a mim”
Hoje encerramos as celebrações dominicais do ano litúrgico com a festa de Cristo Rei. O evangelho de hoje é o famoso texto de Mateus 25 sobre o Juízo Final. Nesse texto, enfatiza-se a sorte eterna dos que optaram ou não pela vivência da “justiça do Reino dos Céus”. O primeiro discurso do Evangelho - o Sermão da Montanha - enfatizou que quem vivesse essa justiça seria perseguido (5, 12); o segundo discurso, o Missionário, insistiu que os discípulos não deveriam ter medo diante dessas perseguições, sofrimentos e rejeição (10, 23.28.31); o terceiro - as parábolas do Reino - ensinou a paciência e perseverança diante do lento crescimento do Reino e da fraqueza da comunidade (13); o quarto - o Discurso Eclesiológico, ou da Comunidade da Igreja - traçou as características da comunidade dos que procuram essa justiça. Agora, o último discurso - o Escatológico, ou do fim último das coisas - mostra que a vivência dessa justiça será o critério de Deus para o julgamento final. Ilustra-se, de uma maneira viva, o sentido da frase lapidar do Sermão da Montanha: “Se a justiça de vocês não for superior à dos doutores da lei e dos fariseus, não entrarão no Reino do Céu” (5, 20). Jesus - o Rei - não pergunta sobre o cumprimento das leis de ritual e de pureza, tão caras aos doutores da lei e fariseus, mas sobre a prática da justiça do Reino, diante do sofrimento de tanta gente - famintos, sedentos, migrantes, esfarrapados, doentes e presos. A prática de solidariedade com os oprimidos é a única prova de uma verdadeira fé em Jesus, e do seguimento fiel d’Ele.
Esse texto não pode deixar de nos questionar, vivendo como estamos em uma sociedade cada vez mais excludente. Celebramos hoje Jesus como “Rei do Universo”. Mas, Ele se torna rei da nossa vida somente na medida em que fazemos essa opção real pelos oprimidos, e vivenciamos “a justiça do Reino do Céu”, tema central do Evangelho de Mateus. Em um mundo que nos apresenta tantas outras opções “régias” - ou seja, opções que regem a nossa vida e manifestam o que são os nossos valores últimos, o texto nos leva a verificar se realmente Jesus é o Rei da nossa vida - se é o Evangelho d’Ele que nos rege, ou se o título não passa de mais um dos rótulos vazios, sem consequências práticas, tão queridos dos arautos de uma religião intimista, sentimentalista e individualista, tão em voga nos nossos tempos. Será que a utopia do Reino de Deus, o seguimento de Jesus até a Cruz, a prática da Justiça do Reino são os elementos que norteiam as nossas práticas, individuais e comunitárias? Se não, então Jesus Cristo ainda não se tornou Rei do nosso universo pessoal e eclesial. É o questionamento do texto de hoje, que nos lembra que Jesus não é Rei conforme os padrões deste mundo, mas o Rei pobre e justo, tão esperado pelos oprimidos de todos os tempos. A proposta d’Ele para a sociedade não é a confirmação de uma estrutura piramidal, conforme os modelos históricos, mas a sua mudança radical para que o mundo seja regido por princípios de solidariedade e justiça, de partilha e fraternidade. Ele é Rei, no sentido da esperança dos “pobres de Javé” do Antigo Testamento, tão bem retratada pelo profeta Segundo Zacarias: “O seu Rei está chegando, justo e vitorioso. Ele é pobre, vem montado num jumento, num jumentinho, filho de uma jumenta. Ele destruirá os carros de guerra de Efraim e os cavalos de Jerusalém, quebrará o arco de guerra. Anunciará paz a todas as nações, e o seu domínio irá de mar ao mar, do Rio Eufrates até os confins da terra” (Zc 9, 9s). Jesus será o nosso rei na medida em que vivermos esses valores da verdadeira Shalom, que inclui a paz, a não violência, a partilha e a justiça.
A crise atual no sistema financeiro mundial, com as suas cifras astronômicas de apoio aos bancos e banqueiros falidos - enquanto somente migalhas são destinadas aos bilhões de famintos e sofridos do mundo - demonstra bem como a sociedade atual é dominada pelos interesses do lucro e do capital, mesmo em países que se dizem cristãos. Estamos longe de um mundo onde Jesus Cristo seja realmente o Rei - regido pelos valores que Jesus encarnou na sua pessoa, projeto, ensinamento e opções, e que nós herdamos como discípulos/as d’Ele.
PRIMEIRO DOMINGO DO ADVENTO (27.11.11)
Marcos 13, 33-37
“Digo a todos: fiquem vigiando!”
Com a celebração do Primeiro Domingo do Advento, a Igreja inicia um novo Ano Litúrgico, um ciclo que celebra todos os principais eventos da vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Advento é um tempo não tanto de penitência, mas de expectativa e preparação para a vinda do Senhor no Natal. Três figuras muito importantes da liturgia do Advento são: o profeta Isaías; o Precursor, São João Batista; e, Maria de Nazaré, a Mãe do Senhor.
Um tema constante no Advento é o da vigilância. “O que digo a vocês, digo a todos: fiquem vigiando”. Obviamente, não no sentido de vigiar os outros; mas, da vigilância evangélica, uma atitude constante de compromisso com o seguimento de Jesus. É preciso vigiar a nós mesmos, para que não deixemos de pôr em prática as mesmas atitudes e opções concretas de Jesus de Nazaré. É vigiar para que façamos sempre o que Jesus faria se estivesse no meio de nós hoje.
O convite à vigilância não é somente pessoal, mas também comunitário. Pois, com o decorrer dos anos, é possível que tanto os indivíduos como as instituições eclesiais - congregações religiosas, pastorais específicas, movimentos de espiritualidade e até as próprias igrejas - caiam no comodismo, perdendo de vista a finalidade última da sua atuação, o Reino, se contentando com uma prática meramente externa de uma moral ou ética. O texto de hoje convida a todos nós para que façamos do discernimento um modo de viver, que sejamos sempre vigilantes para que o nosso modo de ser, atuar e falar estejam coerentes com as opções concretas de Jesus de Nazaré, em favor do Reino de Deus, da justiça, solidariedade e fraternidade.
Daqui quatro semanas, celebrar-se-á o Natal. Para muitos, será simplesmente uma festa comercial ou uma oportunidade de festejar e alegrar-se. Para outros, mergulhados na miséria e na fome endêmicas em muitas regiões do Planeta, será sem sentido. A qualidade do nosso Natal dependerá em grande parte da qualidade do nosso Advento. Se fizermos desse tempo um verdadeiro momento de discernimento, avaliação, vigilância e renovação, então teremos realmente um Natal - um renascimento de Jesus na nossa vida. Caso contrário, somente teremos uma festa no dia 25 de Dezembro, que logo acabará e passará sem deixar rastros, a não ser dívidas a pagar ou ressacas! Atendamos o convite de Jesus! Façamos do Advento deste ano um tempo de avaliação, de oração, de renovação, e teremos a imensa alegria de um verdadeiro Natal - um reencontro verdadeiro com Jesus, o Emanuel - o Deus-Conosco!
“O que digo a vocês, digo a todos: Fiquem vigiando”.
Com um Grande abraço e pedindo que o Advento seja tempo de aprofundamento espiritual para todos/as nós!
Fonte: Pe. Tomaz Hughes, SVD
E-mail: thughes@netpar.com.br
Mt 5, 1-12a
“Fiquem alegres e contentes, porque será grande para vocês a recompensa nos céus”
Esses primeiros versículos de Cap. 5 servem ao mesmo tempo como introdução e resumo do Sermão da Montanha. Nos apresentam um retrato das qualidades do verdadeiro discípulo, daquele que, no seguimento de Jesus, procura viver os valores do Reino de Deus. Basta uma leitura superficial para ver que a proposta de Jesus está na contramão da proposta da sociedade vigente - tanto a do tempo de Jesus, como de hoje. Embora de uma forma menos contundente do que Lucas (Lc 6, 20-26), o texto de Mateus deixa claro que o seguimento de Jesus exige uma mudança radical na nossa maneira de pensar e viver.
Enquanto os Dez Mandamentos proclamam os deveres da humanidade em relação aos direitos de Deus (oito proibições e duas obrigação a serem observados pelo povo), as bem-aventuranças proclamam os direitos da humanidade em relação aos deveres de Deus... e é Ele que estabelece para nós o direito ao Reino dos Céus, dom gratuito d’Ele, no consolo, na misericórdia, na justiça e na contemplação da face d’Ele.
Isso não nos garante vida sem sofrimento; mas, nos dá um olhar diferente, capaz de perceber o futuro, já sendo construído, e experimentar em nossa vida cotidiana a graça que garante a fidelidade generosa. Nada é proibido neste texto, mas Deus mesmo assume compromisso com a humanidade.
O Sermão da Montanha não pode ser visto fora do contexto do Reino. Hoje, sabemos que o Sermão da Montanha, que Mateus apresenta como o primeiro dos seus cinco discursos, é uma composição de muitos dizeres de Jesus. Mateus os teceu juntos em um texto coerente. Temos que imaginar cada um desses dizeres como resumo de algo como uma discussão, ou sermão, ou algum ensinamento importante, que talvez fosse resposta a uma pergunta feita. Esses ditados isolados foram primeiro reunidos dentro do Sermão da Planície na tradição oral. Disso, por sua vez, o Sermão da Planície de Lucas, e o Sermão da Montanha de Mateus se desenvolveram. Chama-se o Sermão da Montanha porque Jesus proclamou a mensagem e as normas da Nova Aliança de um local elevado. Como Moisés, que, de uma montanha proclamou os dez mandamentos que formaram a base do Antigo Testamento, agora Jesus proclama os mandamentos que construirão os alicerces da Nova Aliança. Lucas tem o Sermão da Planície, que parece ser uma versão anterior do Sermão das Montanha. É mais resumido e difere de uma maneira significante da versão de Mateus.
Um primeiro elemento que chama a atenção no texto de hoje é o fato de que a primeira e a última bem-aventurança estão com o verbo no presente - o Reino já é dos pobres em espírito e dos perseguidos por causa da justiça - na verdade as mesmas pessoas, pois os que buscam a justiça são “pobres em espírito”. Eles já vivem a dependência total de Deus, pois só com Ele esses valores podem vigorar. Mas, quem luta pela justiça será perseguido - e quem não se empenha nessa luta jamais poderá ser “pobre em espírito”.
As outras bem-aventuranças traçam as características de quem é pobre em espírito. É aflito, por causa das injustiças e do sofrimento dos outros, causados por uma sociedade materialista e consumista. É manso, não no sentido de passividade, mas porque não é movido pelo ódio e violência que marcam a ganância e a truculência dos que dominam, “amansando” os pobres e fracos. Encarna o paradoxo da força transformadora da não violência, tão bem vivenciado por pessoas tão diferentes como Jesus de Nazaré, Gautama Buddha, Francisco de Assis, Mahatma Ghandi, Martin Luther King, Dom Helder Câmara e Dom Oscar Romero, entre outros - pessoas que tiveram uma influência determinante sobre o mundo, enquanto os violentos passam esquecidos ou escoriados nas pegadas da história.
Têm fome da justiça do Reino, não a dos homens, que tantas vezes não passa de uma legitimação oficial da exploração e do privilégio, uma desordem institucionalizada, como tantas vezes presenciamos no Brasil. Possui coração compassivo, como o próprio Pai do Céu, e é “puro de coração”, sem ídolos e falsos valores. Promove a paz, não “a paz que o mundo dá” (Jo 14, 27), mas o “shalom”, a paz que nasce do projeto de Deus, quando existe a justiça do Reino. O “Shalom” existe quando há o bem-estar total para todos/as.
Mas, Jesus deixa clara a consequência de assumir esse projeto de vida - a perseguição! Pois um sistema baseado em valores anti-evangélicos não pode aguentar quem a contesta e questiona, algo que a história dos mártires do nosso continente testemunha muito bem. Qualquer Igreja cristã que é bem aceita e elogiada pelo sistema hegemônico precisa se questionar sobre a sua fidelidade à vivência das bem-aventuranças do Sermão da Montanha. O martírio (testemunho) é pedra-de-toque dessa fidelidade. Podemos agradecer a Deus pelo testemunho profético das bem-aventuranças que nos foi dado, por exemplo, pela Irmã Dorothy Stang pelo Bispo Frei Luiz Cappio, bem como o das vidas de tantos Santos e Santas que nunca vão receber a honra dos altares, mas que são consagrados como tais na memória de nosso povo.
TRIGÉSIMO TERCEIRO DOMINGO COMUM (13.11.11)
Mateus 25, 14-30
“Muito bem, empregado bom e fiel”
O Evangelho de hoje situa-se no quinto e último grande discurso do Evangelho de Mateus - o Discurso Escatológico, ou aquele que trata do fim último das coisas. O tema básico do discurso é a vigilância, ilustrada pela leitura dos sinais dos tempos (24, 1-44), a parábola do empregado responsável (24, 45-51), a das virgens prudentes e imprudentes (25, 1-13), e que vai terminar no próximo domingo, Festa de Cristo Rei, com o texto sobre o Juízo Final (25, 31-46).
O texto de hoje versa sobre os empregados e os talentos - no tempo de Jesus um talento era uma soma considerável de dinheiro, e hoje, no contexto da parábola, pode ser interpretado em termos de dons recebidos de Deus. O trecho demonstra que o importante é arriscar-se e lançar-se à ação em prol do crescimento do Reino de Deus, para que os dons que recebemos de Deus possam crescer e se frutificar (de forma alguma se deve interpretar o texto ao pé-da-letra, como se ela tratasse de investimentos e lucros financeiros, pois ele é uma parábola, que é uma comparação que usa imagens e símbolos conhecidos).
Jesus confiou à comunidade cristã a revelação dos segredos do Reino e a revelação de Deus como o “Abbá”, ou querido Pai. Esse dom é um privilégio, mas também um desafio e uma responsabilidade. Nem a comunidade cristã, nem o cristão individual podem guardar para si essa riqueza. Embora carreguemos “esse tesouro em vasos de barro” (2Cor 4, 7), como disse São Paulo, temos que partir para a missão, para que o maior número possível chegue a essa experiência de Deus e do Reino. Não é suficiente que estejamos preparados para o encontro com o Senhor (mensagem do texto anterior a este, o das virgens) - o outro lado da medalha é a atividade missionária, que faz com que o Reino de Deus cresça, mediante o testemunho da nossa prática da justiça!
FESTA DE JESUS CRISTO REI DO UNIVERSO (20.11.11)
Mateus 25, 31-46
“Quando fizeram isso a um dos menores dos meus irmãos, foi a mim”
Hoje encerramos as celebrações dominicais do ano litúrgico com a festa de Cristo Rei. O evangelho de hoje é o famoso texto de Mateus 25 sobre o Juízo Final. Nesse texto, enfatiza-se a sorte eterna dos que optaram ou não pela vivência da “justiça do Reino dos Céus”. O primeiro discurso do Evangelho - o Sermão da Montanha - enfatizou que quem vivesse essa justiça seria perseguido (5, 12); o segundo discurso, o Missionário, insistiu que os discípulos não deveriam ter medo diante dessas perseguições, sofrimentos e rejeição (10, 23.28.31); o terceiro - as parábolas do Reino - ensinou a paciência e perseverança diante do lento crescimento do Reino e da fraqueza da comunidade (13); o quarto - o Discurso Eclesiológico, ou da Comunidade da Igreja - traçou as características da comunidade dos que procuram essa justiça. Agora, o último discurso - o Escatológico, ou do fim último das coisas - mostra que a vivência dessa justiça será o critério de Deus para o julgamento final. Ilustra-se, de uma maneira viva, o sentido da frase lapidar do Sermão da Montanha: “Se a justiça de vocês não for superior à dos doutores da lei e dos fariseus, não entrarão no Reino do Céu” (5, 20). Jesus - o Rei - não pergunta sobre o cumprimento das leis de ritual e de pureza, tão caras aos doutores da lei e fariseus, mas sobre a prática da justiça do Reino, diante do sofrimento de tanta gente - famintos, sedentos, migrantes, esfarrapados, doentes e presos. A prática de solidariedade com os oprimidos é a única prova de uma verdadeira fé em Jesus, e do seguimento fiel d’Ele.
Esse texto não pode deixar de nos questionar, vivendo como estamos em uma sociedade cada vez mais excludente. Celebramos hoje Jesus como “Rei do Universo”. Mas, Ele se torna rei da nossa vida somente na medida em que fazemos essa opção real pelos oprimidos, e vivenciamos “a justiça do Reino do Céu”, tema central do Evangelho de Mateus. Em um mundo que nos apresenta tantas outras opções “régias” - ou seja, opções que regem a nossa vida e manifestam o que são os nossos valores últimos, o texto nos leva a verificar se realmente Jesus é o Rei da nossa vida - se é o Evangelho d’Ele que nos rege, ou se o título não passa de mais um dos rótulos vazios, sem consequências práticas, tão queridos dos arautos de uma religião intimista, sentimentalista e individualista, tão em voga nos nossos tempos. Será que a utopia do Reino de Deus, o seguimento de Jesus até a Cruz, a prática da Justiça do Reino são os elementos que norteiam as nossas práticas, individuais e comunitárias? Se não, então Jesus Cristo ainda não se tornou Rei do nosso universo pessoal e eclesial. É o questionamento do texto de hoje, que nos lembra que Jesus não é Rei conforme os padrões deste mundo, mas o Rei pobre e justo, tão esperado pelos oprimidos de todos os tempos. A proposta d’Ele para a sociedade não é a confirmação de uma estrutura piramidal, conforme os modelos históricos, mas a sua mudança radical para que o mundo seja regido por princípios de solidariedade e justiça, de partilha e fraternidade. Ele é Rei, no sentido da esperança dos “pobres de Javé” do Antigo Testamento, tão bem retratada pelo profeta Segundo Zacarias: “O seu Rei está chegando, justo e vitorioso. Ele é pobre, vem montado num jumento, num jumentinho, filho de uma jumenta. Ele destruirá os carros de guerra de Efraim e os cavalos de Jerusalém, quebrará o arco de guerra. Anunciará paz a todas as nações, e o seu domínio irá de mar ao mar, do Rio Eufrates até os confins da terra” (Zc 9, 9s). Jesus será o nosso rei na medida em que vivermos esses valores da verdadeira Shalom, que inclui a paz, a não violência, a partilha e a justiça.
A crise atual no sistema financeiro mundial, com as suas cifras astronômicas de apoio aos bancos e banqueiros falidos - enquanto somente migalhas são destinadas aos bilhões de famintos e sofridos do mundo - demonstra bem como a sociedade atual é dominada pelos interesses do lucro e do capital, mesmo em países que se dizem cristãos. Estamos longe de um mundo onde Jesus Cristo seja realmente o Rei - regido pelos valores que Jesus encarnou na sua pessoa, projeto, ensinamento e opções, e que nós herdamos como discípulos/as d’Ele.
PRIMEIRO DOMINGO DO ADVENTO (27.11.11)
Marcos 13, 33-37
“Digo a todos: fiquem vigiando!”
Com a celebração do Primeiro Domingo do Advento, a Igreja inicia um novo Ano Litúrgico, um ciclo que celebra todos os principais eventos da vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Advento é um tempo não tanto de penitência, mas de expectativa e preparação para a vinda do Senhor no Natal. Três figuras muito importantes da liturgia do Advento são: o profeta Isaías; o Precursor, São João Batista; e, Maria de Nazaré, a Mãe do Senhor.
Um tema constante no Advento é o da vigilância. “O que digo a vocês, digo a todos: fiquem vigiando”. Obviamente, não no sentido de vigiar os outros; mas, da vigilância evangélica, uma atitude constante de compromisso com o seguimento de Jesus. É preciso vigiar a nós mesmos, para que não deixemos de pôr em prática as mesmas atitudes e opções concretas de Jesus de Nazaré. É vigiar para que façamos sempre o que Jesus faria se estivesse no meio de nós hoje.
O convite à vigilância não é somente pessoal, mas também comunitário. Pois, com o decorrer dos anos, é possível que tanto os indivíduos como as instituições eclesiais - congregações religiosas, pastorais específicas, movimentos de espiritualidade e até as próprias igrejas - caiam no comodismo, perdendo de vista a finalidade última da sua atuação, o Reino, se contentando com uma prática meramente externa de uma moral ou ética. O texto de hoje convida a todos nós para que façamos do discernimento um modo de viver, que sejamos sempre vigilantes para que o nosso modo de ser, atuar e falar estejam coerentes com as opções concretas de Jesus de Nazaré, em favor do Reino de Deus, da justiça, solidariedade e fraternidade.
Daqui quatro semanas, celebrar-se-á o Natal. Para muitos, será simplesmente uma festa comercial ou uma oportunidade de festejar e alegrar-se. Para outros, mergulhados na miséria e na fome endêmicas em muitas regiões do Planeta, será sem sentido. A qualidade do nosso Natal dependerá em grande parte da qualidade do nosso Advento. Se fizermos desse tempo um verdadeiro momento de discernimento, avaliação, vigilância e renovação, então teremos realmente um Natal - um renascimento de Jesus na nossa vida. Caso contrário, somente teremos uma festa no dia 25 de Dezembro, que logo acabará e passará sem deixar rastros, a não ser dívidas a pagar ou ressacas! Atendamos o convite de Jesus! Façamos do Advento deste ano um tempo de avaliação, de oração, de renovação, e teremos a imensa alegria de um verdadeiro Natal - um reencontro verdadeiro com Jesus, o Emanuel - o Deus-Conosco!
“O que digo a vocês, digo a todos: Fiquem vigiando”.
Com um Grande abraço e pedindo que o Advento seja tempo de aprofundamento espiritual para todos/as nós!
Fonte: Pe. Tomaz Hughes, SVD
E-mail: thughes@netpar.com.br
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