domingo, 31 de julho de 2011

Cursos de AMOR-EXIGENTE 2011



A NECESSIDADE DO CONHECIMENTO:

__ Temos consciência de que para o exercício de nosso apostólico trabalho o conhecimento é necessário, pois estamos constantemente em contato com pessoas.
Pessoas carentes de apoio e amor, pessoas que necessitam e confiam em nós.
A responsabilidade pelo futuro de uma vida humana pode estar mas nossas mãos.
Vamos fazer a nossa parte com total empenho e dedicação.
O Amor-Exigente confia e convida VOCÊ, em nome da AMAEX e da FEAE, reforçamos a informação postada em anexo.

Força, Paz e Alegria.

Gustavo Augusto Serpa Rocha - Voluntario Presidente da AMAEX e Conselheiro da FEAE, e-mail: rocha@ocasulofeliz.com.br,

PROGRAMAÇÃO DOS CURSOS (Módulos I, II, III e IV) DE AMOR-EXIGENTE:

Sempre das 08:30 as 17:30 horas

MÓDULO I
- 20 DE AGOSTO - “Curso de Sensibilização”
- Histórico do Amor-Exigente - Fátima.
- Os doze princípios básicos do Amor-Exigente-Gustavo/Fátima/ Alexandra/Deise.
- Os Doze Princípios Éticos Institucionais e Familiares - Gustavo/ Fátima.


MÓDULO II
- 17 DE SETEMBRO- “Curso Regional para Pais e Novos Coordenadores”.
- Metodologia dos grupos de Amor- Exigente: acolhimento, espiritualidade, captação de recursos, palestra, e a divisão do grupão em subgrupos- Fátima/ Gustavo/Deise/ Raquel.
- Como trabalhar a partilha e as metas nos subgrupos, meta pessoal, meta familiar, meta social, ética e oficinas- Alexandra.


MÓDULO III
- Dia 15 de OUTUBRO- “ Curso-Cuidando do Cuidador”
- Como falar em público para os grupos de Amor-Exigente- Gustavo
- Melindres-Deise
- Assertividade- Alexandra
- Co-dependência- Gustavo
- Trabalhando os defeitos de caráter- Pe. Júlio Antonio
- Auto-Estima- Fátima

MÓDULO IV
- Dia 19 DE NOVEMBRO- “Curso de Capacitação para Coordenadores”
-Treinamento de como falar em público- Gustavo
- Escutar ou Aconselhar?-Fátima
- Estatuto e o Regimento interno da FEAE- Gustavo/ Deise
- Coalizões Comunitárias-Alexandra
- O voluntário do AE-Deise
- Espiritualidade na Liderança-Fátima

Informação e Inscrição:
AMAEX: (44) 3262-2596 horário comercial: Rua Nilo Peçanha, 230, com a Av. Humaitá. Rua da portaria do Country Club
- Nos grupos de apoio com o coordenador geral
- No dia e no local do curso: Salão da Igreja Cristo Ressuscitado (por favor, ligar e reservar a sua vaga). Vagas limitadas.

Investimento do curso R$ 40,00 por módulo, associado da Amaex c/pagamento em dia R$ 20,00 por módulo, 50% de desconto. Com direito a 2 cafezinhos, ambiente agradável, e certificado.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Violênica - depende de Nós!

Este Vídeo foi feito com a intenção de pararmos um pouco e pensar em tudo que nos cerca! Reflita e decida que precisamos mudar!!! É a nossa realidade!!!
Violência...
O mundo chora!!!
Ela está por toda parte:
Contra crianças
Nas escolas
Contra mulheres
Já não se tem mais amor
Nos estádios só revolta
VIOLÊNCIA
Violência Urbana
Violência no trânsito
É preciso ter consciência
Nas mãos de quem não pensa nas conseqüências
Isso tudo é muito triste, chega...
Basta de violência
Queremos um mundo melhor pra viver, e não “sobreviver”
PAZ
Ainda existe esperança de se ter um pouco de Paz, Harmonia, de sorrir mais
E finalmente poder dormir em “Paz”
Pense nisso, e muito Obrigado!
Imagens de buscas na internet e mensagens de criação própria (By: Meirieli)

"__ É preciso pensar um pouco nas pessoas que ainda vêem, nas crianças...
A gente tem que arranjar um jeito de deixar para eles um lugar melhor para os nossos filhos e pros filhos de nossos filhos. Pense bem!"

http://gdac.com.br/site/page.php?45
Paz\Roupa Nova
(Composição: Michael Jackson Versão: Nando)

É preciso pensar um pouco nas pessoas que ainda vêm Â… nas crianças.
A gente tem que arrumar um jeito de deixar pra eles um lugar melhor.
Para os nossos filhos e,
Para os filhos de nossos filhos. pense bem!

Deve haver um lugar dentro do seu coração
Onde a paz brilhe mais que uma lembrança
Sem a luz que ela traz já nem se consegue mais
Encontrar o caminho da esperança

Sinta, chega o tempo de enxugar o pranto dos homens
Se fazendo irmão e estendendo a mão

Só o amor, muda o que já se fez
E a força da paz junta todos outra vez
Venha, já é hora de acender a chama da vida
E fazer a terra inteira feliz

Se você for capaz de soltar a sua voz
Pelo ar, como prece de criança
Deve então começar outros vão te acompanhar
E cantar com harmonia e esperança

Deixe, que esse canto lave o pranto do mundo
Pra trazer perdão e dividir o pão.

Só o amor, muda o que já se fez
E a força da paz junta todos outra vez
Venha, já é hora de acender a chama da vida
E fazer a terra inteira feliz

Quanta dor e sofrimento em volta a gente ainda tem,
Pra manter a fé e o sonho dos que ainda vêm.
A lição pro futuro vem da alma e do coração,
Pra buscar a paz, não olhar pra trás, com amor.

Se você começar outros vão te acompanhar
E cantar com harmonia e esperança.

Deixe, que esse canto lave o pranto do mundo
Pra trazer perdão e dividir o pão.

Só o amor, muda o que já se fez
E a força da paz junta todos outra vez
Venha, já é hora de acender a chama da vida
E fazer a terra inteira feliz

Só o amor, muda o que já se fez
E a força da paz junta todos outra vez
Venha, já é hora de acender a chama da vida
E fazer a terra inteira feliz

Só o amor, muda o que já se fez
E a força da paz junta todos outra vez
Venha, já é hora de acender a chama da vida
E fazer a terra inteira feliz

Venha, já é hora de acender a chama da vida
E fazer a terra inteira feliz

Inteira feliz
Inteira feliz
Inteira feliz
Inteira feliz
Inteira feliz



"Realmente vemos em vários lugares a violência que é reflexo da nossa perturbada sociedade, esta ditada como racional, mas que vem com o tempo não honrando o status que ocupam como seres humanos, parecem mais animais enlouquecidos, ou melhor, os animais são respeitosos perto dessa raça que não respeita mais nem os familiares" (Tiago Maraldi).

Impressão em Água

A Tecplotter lança impressora UV-LED 3D capaz de fazer impressão em água!

A Tecplotter lançou a impressora NEO EVOLUTIONS 3D UV-LED capaz de fazer impressões em diversos materiais rígidos, como: Porcelanato, cerâmica, granito, vidro, plástico, pvc, acrílico etc… Esta tecnologia tem capacidade de realizar impressões volumétricas ”3D” em mídias com espessuras de até 20 cm e 300 kg. Mas, além disso, ela possui um diferencial inovador, ela é capaz de imprimir até em água!!! é uma inovação tecnológica na área de impressão.

Este vídeo mostra exatamente como funciona este tipo de impressão, que é sem dúvida um grande avanço tecnológico. E que irá possibilitar aos bureaus de impressão um novo conceito em impressão digital, e que certamente quem adquirir este tipo de equipamento de impressão, tera um grande diferencial dos demais concorrentes:

Vídeo de impressao em água - 6:16




Para outras Leituras do Gênero

Dica para não se aborrecer

"Algumas pessoas falam demais e são ignorantes...
...algumas são indiferentes...
...sinto ódio
das que são mentirosas...
...sofro
com as que caluniam...

__ Como faço para não me ABORRECER?"

Tens a resposta para os a-b-o-r-r-e-c-i-m-e-n-t-o-s do quotidiano?

Quero a r e s p o s t a do mestre


GARRAFAS PET

Sabe aquela garrafa pet é, o mundo ainda tem chance de ser melhor! Melhor ainda aproveitando os rejeitos que nos afetam a cada dia mais. Esta idéia deve ser difundida, quem sabe até adotada pelos nossos governantes para amenizar tanto famílias sem um teto....

AFINAL, A NATUREZA VAI AGRADECER E MUITO!






























domingo, 10 de julho de 2011

Churrasco na Panela de Pressão...

...só vendo para acreditar! - 14:03 - A Ana Maria Braga no Programa Mais Você (11-05-2011) ensina a fazer esse delicioso prato: Receita Picanha, carne bovina, frango, batata, ...



Ler os 90 comentários referentes

Qual é a minha Idade Interior?

Faça o TESTE e saiba se a sua idade corresponde com a de seu nascimento... descubra quantos anos você realmente tem ou apresenta ter... diz até o que você está fazendo de errado... Ligue o som e RESPONDA CORRETAMENTE às perguntas! Para tal, disponha de um tempo de calma e de reflexão antes de iniciar:


Quero fazer o Teste da minha Idade Interior agora!

"Cuidar da própria SAÚDE é um dever e uma obrigação de que prestaremos contas ao nosso Criador!" __ Excelente Teste para você e divulgue-o para que outros possam melhorar a sua Vida! Seja Feliz!

sábado, 9 de julho de 2011

SALOMÃO E A RAINHA DE SABBÁ

É a linda encenação das duas mães e um bebê: Uma é mãe verdadeira e outra é mentirosa - 1959 - 3:37

2 Clic para exibir modo tela cheia e esc para sair!








Para assisitr a outros filmes, Clique aqui:

OS DEZ MANDAMENTOS








Durante o governo de Ramsés I no Antigo Egito, o faraó é informado de que os escravos hebreus acreditam que uma estrela vista recentemente anuncia a chegada de um libertador. O faraó, então, ordena a morte de todas as crianças do sexo masculino nascidas de mães judias.

Jocabed, uma escrava judia, consegue salvar o seu filho, abandonando-o dentro de uma cesta nas águas do Nilo. A criança é encontrada por Bítia, uma jovem viúva filha do faraó, que lhe dá o nome de Moisés. Declarando que seu filho será um príncipe do Egito, Bítia obriga sua criada Memnet a jurar que nunca revelará a verdadeira origem da criança, mas esta secretamente guarda o cueiro que ela vestia. Moisés é criado como um príncipe.

Trinta anos depois, o irmão de Bítia, Seth, torna-se faraó. Na época, Moisés é muito amado pelos egípcios, até mais do que o próprio filho do faraó, Ramsés II. Este tem uma profunda inveja de Moisés, que acaba de voltar da Etiópia depois de uma estrondosa vitória militar. O faraó repreende Ramsés por não ter concluído a cidade do tesouro para o seu próximo jubileu. Este diz que seu fracasso foi devido à teimosia dos escravos hebreus. Por insistência de Ramsés, Moisés é enviado para supervisionar a construção da nova cidade, muito a contragosto de Nefretiri, a princesa que deve se casar com o herdeiro do faraó. Esta acha-se apaixonada por Moisés, que partilha a sua paixão, apesar de Seth não ter anunciado se Moisés ou Ramsés irá sucedê-lo.

Em Gósen, onde a nova cidade está sendo construída, Moisés supervisiona Baka, o grande construtor de coração frio. No local, também se acha Datã, um hebreu cruel que se tornou um supervisor. Datã e Baka, ambos desejam Lília, uma escrava que se acha apaixonada pelo cortador de pedras, Josué. Um dia, Jocabed, agora uma mulher de idade, é quase esmagada pelas enormes pedras que estão sendo utilizadas na construção da nova cidade. Josué é condenado à morte por tentar salvá-la e, em seguida, Lília corre na multidão para encontrar Moisés e implorar sua misericórdia.

Ao examinar a cena, Moisés liberta Jocabed e Josué, e decreta que não só os exaustos escravos devem ter um dia de descanso, como devem ser alimentados a partir dos celeiros do templo. Logo, a cidade fica quase concluída, e embora Ramsés e os sacerdotes gananciosos tentem jogar Seth contra Moisés, Seth fica satisfeito com o progresso por ele obtido. Seth anuncia sua intenção de nomear Moisés seu sucessor, mas Memnet, determinada a não deixar um hebreu sentar-se no trono do Egito, revela a verdade sobre seu nascimento à Nefretiri.

Desesperada para proteger seu amado, Nefretiri mata Memnet e tenta encobrir suas ações. Ela confessa tudo a Moisés, no entanto, quando este encontra o cueiro. Espantado com a notícia, Moisés procura Jocabed, a quem Nefretiri revela ser sua mãe. Ele a encontra exatamente no momento em que Bítia está suplicando para que ela deixe o Egito antes que ele descubra a verdade. Diante de tal situação, Jocabed não consegue negar que ele seja seu filho. Moisés aceita sua origem.

Depois de ser saudado por Miriam e por seu irmão Aarão, Moisés começa a trabalhar nos poços de lama, a fazer tijolos ao lado dos escravos que um dia ele comandou. Embora Jocabed esteja convencida de que o filho é o libertador, ele permanece em dúvida sobre o Deus dos hebreus.

Mais tarde, Nefretiri implora a Moisés para voltar para o palácio antes que Seth tome conhecimento de sua situação. O argumento de Nefretiri de que ele pode ajudar melhor o seu povo depois que se tornar faraó parece influenciar Moisés, mas ele afirma que primeiro tem que ver Baka, que obrigou Lilia a ser sua escrava. Moisés chega quando o frio construtor está prestes a chicotear Josué, que tinha vindo para resgatar Lilia. Enfurecido por sua insensibilidade, Moisés o mata e, em seguida, revela sua origem para Josué.

Espantado, o cortador de pedra declara que Moisés é o libertador, e suas palavras são ouvidas por Datã, que informa Ramsés. No dia do jubileu de Seth, Ramsés anuncia que capturou o libertador hebreu, oportunidade em que Moisés é apresentado acorrentado aos cortesãos. Abalado, Seth pergunta-lhe se ele lideraria os escravos numa revolta contra ele, ocasião em que Moisés confessa que os libertaria se pudesse. De coração partido, Seth anuncia que Ramsés irá sucedê-lo e se casar com Nefretiri, deixando o destino de Moisés nas mãos do futuro faraó. Em seguida, Ramsés o escolta até a margem do vasto deserto, onde o deixa dizendo: “Vá adiante em busca de seu reino”. Apesar da falta de água e de alimentos, Moisés atravessa o deserto até chegar à Madiã, onde, exausto, senta-se junto a um poço. As sete filhas de Jetro, sacerdote de Madiã, vêm tirar água do poço para dar de beber às ovelhas do pai, quando encontram Moisés. Alguns pastores se aproximam para expulsá-las, mas Moisés as defende e, em seguida, dá de beber ao seu rebanho. Ao tomar conhecimento do ocorrido, Jetro o acolhe em sua casa e ele termina se casando com a filha mais velha, Séfora. Anos depois, o casal tem um filho, Gerson, enquanto no Egito, o agora faraó Ramsés tem um filho com Nefretiri.

Um dia, quando conduzia o rebanho para além do deserto, Moisés chega ao monte de Deus, Horeb. Ao avistar uma sarça ardente, ele sobe o morro e ouve a voz de Deus que lhe ordena a voltar ao Egito, a fim de liderar os israelitas em sua jornada até o Sinai, onde receberão as Leis de Deus. Tocado pela luz do Espírito Eterno, ele decide voltar ao Egito, ocasião em que Josué, que havia escapado de lá, e Séfora pedem para acompanhá-lo.

Ao chegar ao Egito, Moisés confronta Ramsés, exigindo a liberdade de seu povo. O faraó ri de sua exigência, enquanto Nefretiri se emociona ao vê-lo vivo. Mesmo quando Moisés faz com que seu cajado se transforme numa serpente que engole as dos sacerdotes egípcios, Ramsés continua a ignorar seus pedidos por acreditar que se trata de um truque de mágica, até mesmo quando o Egito é atingido por nove pragas. Quando Moisés transforma o Nilo em sangue por sete dias, os consultores de Ramsés o aconselham a ceder às suas exigências, mas o faraó ainda insiste em que deve haver uma explicação natural para o fenômeno. Ao voltarem a se encontrar, Ramsés comunica a Moisés que, no dia seguinte, seus soldados irão matar todos os primogênitos hebreus, mas suas palavras se voltam contra ele, pois, enquanto os hebreus protegem seus filhos pintando suas portas com sangue de cordeiro, uma peste se espalha e mata cada filho primogênito egípcio, incluindo o próprio filho do faraó.

De luto, Ramsés concede a liberdade dos escravos exigida por Moisés, iniciando-se o êxodo do Egito. A vingativa Nefretiri, no entanto, zomba do marido até que ele ordena que seus homens persigam os escravos libertados. Quando as forças egípcias encontram os hebreus na altura do Mar Vermelho, Datã tenta fazer com que o povo se revolte contra Moisés por achar que ele os está levando para a morte. Entretanto, para demonstrar o poder do Senhor, Moisés usa seu cajado para abrir um caminho no Mar Vermelho e permitir que seu povo o atravesse sem risco, enquanto uma coluna de fogo retém os egípcios. Quando o fogo se dissipa, Ramsés dá ordens para que seus soldados cruzem o Mar Vermelho, mas antes que eles possam alcançar os hebreus, Moisés restaura o mar e os egípcios são afogados. Derrotado, Ramsés retorna ao palácio e lá declara a Nefretiri que o Deus de Moisés não pode ser desafiado.

Logo depois, Moisés conduz seu povo à base do Monte Sinai e sobe a montanha para receber as Leis de Deus. Quarenta dias se passam, deixando as pessoas cada vez mais ansiosas. Datã, mais uma vez, exorta o povo a matar Moisés e retornar ao Egito, onde pelo menos podem encontrar comida. Datã assegura que, se eles seguirem um ídolo egípcio, estarão a salvo da ira do faraó. A Aaron é, então, ordenado que construa um enorme bezerro dourado. Enquanto isso, no Monte, Moisés testemunha o dedo de Deus esculpir seus Dez Mandamentos em duas tábuas de pedra.

Ao descer do Sinai para partilhar as leis, Moisés fica horrorizado ao ver o povo adorando o bezerro. Datã tenta desafiá-lo, mas Moisés joga as tábuas no chão, causando um imenso terremoto que engole os não crentes. Embora sejam forçados pela ira de Deus a vagar pelo deserto por quarenta anos, Moisés e seu povo continuam fortes em sua fé, até que um dia, eles chegam ao Rio Jordão onde, do outro lado, encontra-se a terra prometida.

Moisés informa sua família que Deus lhe disse para não atravessar o rio. Assim, ele entrega seu cajado e seu manto a Josué, ungindo-o como o novo líder. Com as tábuas restauradas na Arca da Aliança, Moisés exorta seu povo a proclamar a liberdade em toda a terra e, em seguida, dá adeus enquanto sobe o Monte Nebo.

CRÍTICAS:

Com quase três horas e meia de duração, “Os Dez Mandamentos”, além de ser um filme cativante e de bom gosto, é um épico no verdadeiro sentido da palavra. Produzido e dirigido pelo cineasta Cecil B. DeMille, sua história gira em torno da vida de Moisés, príncipe egípcio que descobre ser sua mãe biológica uma escrava hebréia, e que é escolhido por Deus para libertar seu povo do Egito e para receber, no alto do Monte Sinai, as tábuas com os Dez Mandamentos escritos pelo Senhor.

Trata-se do último filme de DeMille como diretor. Dois anos depois, ele encerraria definitivamente sua carreira no mundo do cinema, ao trabalhar como produtor executivo do filme “Lafitte, o Corsário”, de Anthony Quinn, na época seu genro.

Com um grande orçamento, tudo nesse filme é gigantesco: enormes cenários, milhares de figurantes, etc. O elenco é igualmente impressionante. Em sua interpretação de Moisés, Charlton Heston apresenta um carisma extraordinário. Yul Brynner, por outro lado, nos faz acreditar ser ele um membro da realeza egípcia daquela época. Aos dois, somemos ainda as interpretações de Anne Baxter como a princesa Nefretiri, Edward G. Robinson como o traidor Datã, Vincent Price como o frio construtor Baka, Yvonne De Carlo como a esposa de Moisés, Debra Paget como a escrava Lília, John Derek como Josué, John Carradine como Aarão, irmão de Moisés, Martha Scott como Jocabed e Nina Foch como a filha do faraó e mãe de criação de Moisés, todos muito bem. Apenas uma ressalva para a escalação de Nina Foch como mãe adotiva de Moisés, uma vez que, na vida real, Charlton Heston (o filho) é seis meses mais velho que ela (a mãe).

“Os Dez Mandamentos” nos brinda ainda com inúmeras cenas memoráveis, tais como a abertura do Mar Vermelho para a passagem dos hebreus, as diversas pragas que assolam o Egito, especialmente aquela que transforma as águas do Rio Nilo em sangue, entre outras.

Ganhador do Oscar de Melhores Efeitos Especiais, o filme recebeu ainda cinco outras indicações, inclusive a de melhor filme do ano.


Trailer:











70 Anos de Cinema - Veja outros filmes

Ferrovia em Israel

Construção de uma ferrovia em Israel, 1.5km por dia! Realmente Espetacular, Sensacional:




Clique no endereço eletrônico do vídeo ou copie-o e cole-o no seu navegador:

http://dc132.file.qip.ru/flash/player.swf?file=http://dc132.file.qip.ru/img/135218468/cfbba8b3/dlink__2Fdownload_2Fx3UWWolQ_3Ftsid_3D20100723-132526-f1240c3b/preview.flv&image=http://dc132.file..qip.ru/img/135218468/cfbba8b3/aefc0a75_kak_kladut_relsi.flv&logo.link=http://file.qip.ru/video/x3UWWolQ/aefc0a75_kak_kladut_relsi.html&logo.hide=false&logo.file=http://dc132.file.qip.ru/images/logo.png&logo.position=top-left&plugins=sharing&sharing.link=http://file.qip.ru/video/x3UWWolQ/aefc0a75_kak_kladut_relsi.html&sharing.code=%3CINCREDI_EMBED+src%3D

VOCÊ NUNCA VERÁ UMA MÁQUINA DESTAS NO BRASIL, SABE POR QUÊ? AS OBRAS SERIAM RÁPIDAS, BARATAS E TERÍAMOS UM PAÍS CORTADO POR FERROVIAS EM POUCOS ANOS.

Aqui os jaguaras corruptos querem fazer trem bala entre 2 ou 3 cidades ao preço que poderiam fazer ferrovias ligando todos os estados do país.

E não acontece nada. Até quando????????????




Repasse!
este

quinta-feira, 7 de julho de 2011

JMJ - Jornada Mundial da Juventude/2011

Arquidiocese de Maringá estará representada em Madrid - Espanha

Conexão 3° Milênio: Pe. Marcos Roberto (Setor Juventude), Anselmo (Artes), Edmar (Família) e Débora Zacarin (Movimento Eucarístico Jovem)




Tema da JMJ: "Enraizados e Edificados em Cristo, Firmes na Fé".


Site oficial da JMJ 2011: www.madrid11.com/pt

Academia Brasileira de Letras

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Reencarnação e Biologia - Dr. Décio Iandoli Jr.

Se você é um estudioso(a), assista(m)! Recebi esta mensagem dizendo assim: "Excelente explanação sobre a Reencarnação como Lei Biológica! Realmente vale a pena a abordagem deste assunto sob ponto de vista da Medicina. Muito convincente..." É bom, também para saber, como está o caminhar da(s) Ciência(s)...




Dr. Décio Iandoli Jr. é Médico-Cirurgião com Doutorado em Medicina pela Universidade Federal Paulista e Professor Titular da cadeira de Fisiologia da Universidade Santa Cecília (Unisanta) e vice-presidente da Associação Médico-Espírita de Santos. Comentários contidos nos "extras" do DVD Minha Vida na Outra Vida. Duração de 27 minutos:



Muito interessante este ponto de vista do médico Décio Iandoli Jr. Clique no link abaixo, assista também outros correlatos:

http://video.google.com/videoplay?docid=8339788063698249532#

"Qualquer coisa que a mente do homem pode conceber, pode também alcançar."
William Clement Stone

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Se você repassar esta mensagem, por favor:
1- Apague o ENDEREÇO eletrônico;
2- Encaminhe CCO (CÓPIA OCULTA) aos seus destinatários;
3- Esse é um GESTO de Carinho e Respeito, que preservará o endereço de todos evitando tantos vírus na internet.

domingo, 3 de julho de 2011

Casa Arrumada

............................Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)

Casa arrumada é assim:

Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa entrada de luz.

Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um cenário de novela.

Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas...

Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo: Aqui tem vida...

Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os enfeites brincam de trocar de lugar.

Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.

Sofá sem mancha?

Tapete sem fio puxado?

Mesa sem marca de copo?

Tá na cara que é casa sem festa.

E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.

Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.

Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante, passaporte e vela de aniversário, tudo junto...

Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.

A que está sempre pronta pros amigos, filhos...

Netos, pros vizinhos...

E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca ou namora a qualquer hora do dia.

Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.

Arrume a sua casa todos os dias...

Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela...

E reconhecer nela o seu lugar.

sábado, 2 de julho de 2011

Movimento Cursilhos de Cristandade

O MCC - Movimento Cursilhos de Cristandade da Arquidiocese de Maringá completa 40 anos -- junho de 2011
Primeiro Cursilho Masculino de Maringá - Setembro de 1971

Assista ao belíssimo vídeo de 10:48 segundos:

sexta-feira, 1 de julho de 2011

REFLEXÕES DOMINICAIS - Julho e Agosto

FESTA DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO - 3 Julho 2011
Mt 16, 13-19
“Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”

Hoje a Igreja celebra a festa dos dois grandes apóstolos, Pedro e Paulo. Como evangelho do dia, escolheu-se a história do caminho de Cesareia de Felipe. O relato mais antigo está em Marcos, Cap. 8, 27-38, que se tornou o pivô de todo o Evangelho. A estrutura de Mateus é diferente; mas, o relato tem a mesma finalidade, ou seja, clarificar quem é Jesus e o que significa ser discípulo d’Ele.
A pedagogia do relato é interessante. Primeiro Jesus faz uma pergunta aparentemente inócua: “Quem dizem os homens que é o Filho do Homem?” Assim recebe diversas respostas, pois esta pergunta não compromete, é o “diz que”. Mas a segunda pergunta traz a facada: “E vocês, quem dizem que eu sou?” Agora não vêm muitas respostas, pois quem responde em nome pessoal, e não dos outros, se compromete com as conseqüências! Somente Pedro se arrisca e proclama a verdade sobre Jesus: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”. Aparentemente, Pedro acertou e realmente, em Mateus, Jesus confirma a verdade do que proclamou! Afirmou que foi através de uma revelação do Pai que Pedro fez a sua profissão de fé. Mas, para que entendamos bem o trecho, é necessário que continuemos a leitura pelo menos até v. 25. Pois, o assunto é mais complicado do que possa parecer.
Pois, após afirmar que Pedro tinha falado a verdade, Jesus logo explica o que significa ser o Messias. Não era ser glorioso, triunfante e poderoso, conforme os critérios deste mundo. Muito pelo contrário, era ser fiel à sua vocação como Servo de Javé, era ser preso, torturado e assassinado, era dar a vida em favor de muitos. Jesus confirmou que, de fato, era o Messias, mas não do jeito que Pedro quis. Este, conforme as expectativas do povo do seu tempo, quis um Messias forte e dominador, não um que pudesse ir, e levar os seus seguidores com Ele, até a Cruz! Por isso, Pedro remonta com Jesus, pedindo que nada disso acontecesse, e como recompensa ganha uma das frases mais duras da Bíblia: “Fique atrás de mim, satanás, você é uma pedra de tropeço para mim, pois não pensa as coisas de Deus, mas dos homens!” (v. 23). Pedro, cuja proclamação de fé mereceu ser chamada a pedra fundamental da Igreja (v. 18), é agora chamado de Satanás - o Tentador por excelência - e “pedra de tropeço” para Jesus! Pedro tinha os títulos certos para Jesus; mas, a prática errada! Usando os nossos termos de hoje, de forma um tanto anacrônica, podemos dizer que ele tinha ortodoxia, mas não ortopraxis!
Assim, Jesus usa o equívoco de Pedro para explicar o que significa ser seguidor d’Ele: “Se alguém quer me seguir, renuncie a se mesmo, tome a sua cruz, e siga-me” (v. 24). Ter fé em Jesus não é, em primeiro lugar, um exercício intelectual ou teológico, mas uma prática; o seguimento d’Ele na construção do seu projeto, até as últimas conseqüências.
Hoje, enquanto celebramos os nossos dois grandes missionários, a segunda pergunta de Jesus ressoa forte: para nós, quem é Jesus? Não para o catecismo, não para o Papa ou o Bispo ou Pastor, mas para cada de nós pessoalmente? No fundo a resposta se dá, não com palavras, mas pela maneira em que vivemos e nos comprometemos com o projeto de Jesus - Ele que veio para que todos “tivessem a vida e a vida plenamente!” (Jo 10, 10). Cuidemos para que não caiamos na tentação do equívoco de Pedro, a de termos a doutrina certa, mas a prática errada, de cairmos na tentação de substituir o caminho humilde e serviçal da cruz pela pompa e ritual, de esquecermos os valores do Reino de Deus para substituí-los com os valores da sociedade vigente. Pedro aprendeu ao longo da vida o que é ser discípulo, pois terminou crucificado também, mas não foi fácil a mudança de mentalidade. Paulo também teve que despojar-se da toda a sua formação farisaica, quando descobriu que a Lei não salva ninguém, mas somente a graça de Jesus.
Hoje, quando o pobre quase desaparece dos documentos oficiais da Igreja (embora o Espírito inspirasse os participantes da V Assembléia de CELAM em Aparecida a voltar a esta opção “com renovado vigor,” e o Papa Bento XVI insiste nessa opção em Verbum Domini), quando diversos setores da Igreja se esquecem de Vaticano II e do seu conceito do povo de Deus, torna-se mais importante do que nunca lembrar o ensinamento de Jesus sobre o discipulado: Ele “não veio para ser servido, mas para servir” (Mt 20, 28).

DÉCIMO QUARTO DOMINGO COMUM - 10 Julho 2011
Mt 11, 25-30
“Eu te louvo, Pai, ... porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos”

Os primeiros três versículos desse texto não têm uma vinculação muito estreita com o contexto em que Mateus os coloca (Lucas situa o ditado num outro contexto), e por isso “essas coisas” não se refere ao que veio antes no capítulo (a condenação de Corozaim e Betsaida), mas aos “mistérios do Reino”, que são revelados aos pequenos e humildes - neste contexto os discípulos - e escondidos aos que se acham auto-suficientes na sua sabedoria e estudo - os fariseus e doutores da Lei (Mt 13, 11). Essa oração de louvor de Jesus brotava da sua própria experiência na missão - que enquanto a sua pessoa, ensinamento e projeto de vida foram rejeitados pela elite política, econômica e religiosa da época, os pobres e massacrados pelo sistema o acolheram. A auto-suficiência da elite impediu que ela pudesse reconhecer a verdade de Jesus. Os pobres, com a sua espiritualidade do Servo de Javé, conseguiram em grande parte acolhê-Lo, mesmo sem compreender inteiramente a profundeza da sua identidade.
O texto tem ecos da literatura sapiencial e apocalíptica. Dos Sapienciais, podemos ver reflexos de Pr 8, onde a Sabedoria é personificada, Eclo 51, 1-12, 13-30 e Sab 6-8. Mas também nos faz lembrar de textos apocalípticos como Daniel, onde os sábios são incapazes de decifrar o sentido do sonho de Nabucodonosor (Dn 2, 3-13), enquanto o humilde Daniel, confiando na revelação divina, louva a Deus por lhe ter dado a sabedoria (Dn 2, 23) e revela que se trata do Reino fundado pelo próprio Deus (Dn 2, 44). No tempo de Jesus, os sábios também não conseguem decifrar os mistérios do Reino de Deus, um dom que é dado aos humildes. Em Mateus, os pequenos são os discípulos (Mt 10, 42) a quem são revelados o mistério do Reino dos Céus (Mt 13, 11).
Os versículos 26-28 são importantes, pois afirmam o relacionamento único entre Jesus e o seu “Abbá”, Pai. Aqui, a comunidade mateana expressa a sua fé em Jesus como Filho Absoluto do Pai Absoluto. É uma de três passagens em Mateus, nas quais Jesus expressa, de uma maneira indireta, ter uma relação única com Deus, seu Pai. As outras são Mt 21, 37 e 24, 36.
A imagem do “jugo” era bastante conhecida já no Antigo Testamento (Jr 2, 20; Jr 5, 5; Os 10, 11). No judaísmo do tempo de Jesus era usada como imagem da Lei de Deus, escrita e oral (Eclo 6,24-30; 51, 26s). O termo não tinha necessariamente uma conotação de peso ou opressão quando usado assim. O nosso texto usa a imagem corrente para contrastar a interpretação farisaica da Lei, que oprimia o povo com exigências casuísticas e conceitos que excluíam muitos, com a interpretação de Jesus, que não rejeita a Lei, mas lhe devolve o seu sentido original - uma garantia de manter vivo na comunidade o projeto libertador de Javé. O problema não estava na Lei, mas na sua interpretação. Para os doutores, as práticas externas eram tão exigentes que ofuscavam o rosto misericordioso de Deus, tornando a vivência religiosa um pesadelo para muitos. A interpretação de Jesus não é “light” - é exigente, pois exige uma vivência de fraternidade, uma luta pela solidariedade e libertação e a rejeição de todo egoísmo e individualismo. No fundo, é mais exigente do que a dos fariseus, pois não se esgota em práticas externas, mas em um processo infinito de doação de si. Mas, Ele garante que este projeto de vida, por tão exigente que seja, trará a alegria do Reino de Deus.
Esses últimos versículos nos levam a rever a nossa pregação, a nossa interpretação da Lei de Deus, a nossa prática pastoral. Pois, ao longo da história, muitas vezes a pregação nas Igrejas e na catequese tem sido uma série de legalismos moralizantes, reduzindo o cristianismo a uma prática externa de normas. Não poucas vezes, colocando fardos pesados sobre os menos fortes, sem que fosse oferecido para eles qualquer ajuda para carregá-los. Freqüentemente, o seguimento de Jesus se reduzia ao cumprimento de leis, ou à vivência de uma moral ou ética, sem a revelação do Deus misericordioso e compassivo, o Deus de vida. Jesus nos mostra que, embora a religião exija leis e moral, fundamentalmente é uma mística, uma experiência do amor de Deus que nos convida a assumir o seu jugo como resposta, um jugo que não mata, mas que liberta, que não esconde o rosto de Deus, mas, que traz a alegria do Reino!

DÉCIMO QUINTO DOMINGO COMUM - 17 Julho 2011
Mt 13, 1-23
“Quem tem ouvidos para ouvir, ouça”

Com o texto de hoje, entramos no capítulo 13 de Mateus, que, estruturalmente, é o centro do Evangelho. Tudo se concentra no ponto central da mensagem de Jesus: o Reino de Deus, que continua algo misterioso (v. 11). O capítulo consiste de sete parábolas - as parábolas do Reino - e alguma explicação delas. O trecho de hoje nos relata a parábola que é conhecida como a do semeador (embora o texto enfatize mais a semente), junto com uma explicação do seu sentido.
O que é uma parábola? Um exegeta, C.H. Dodd, deu a seguinte definição: “Parábola: uma metáfora tirada da vida diária ou da natureza, que chama a atenção do ouvinte pelas imagens vivas ou estranhas, e que deixa-o com dúvida suficiente sobre o seu sentido exata para que seja estimulado a refletir por si mesmo.” A parábola de hoje usa imagens conhecidas na Palestina rural do então - a semeadura - e na sua forma original não trazia explicação. Terminava com o desafio de Jesus para que os ouvintes aprofundassem por si mesmos o seu sentido: “quem tem ouvidos para ouvir, ouça”.
Para entender as imagens, é bom lembrar que, na Palestina antiga, se jogava a semente antes de arar a terra. Por isso, alguma semente caía nas picadas que atravessavam os campos “à beira do caminho”; outra parte seria logo queimada pelo sol terrível do país; outra parte, comida pelas aves, outra parte perdida porque a terra era rala e cheia de ervas daninhas. Mas, uma parte cairia em terra fértil que dava frutos, conforme a sua possibilidade.
Provavelmente a explicação dada em vv. 18-23 nasceu mais tarde, durante a catequese da Igreja primitiva. Assim, no início podemos supor que o semeador era Deus, Jesus, ou um emissário d’Eles; a semente seria a Palavra de Deus e os tipos diferentes de solo, as respostas diferentes dos ouvintes. Alguns deixam o fascínio do mal, nas suas diversas formas, roubar a semente; outros acolhem a Palavra; mas, de uma maneira superficial, e não demora muito para que se torna infrutífera nas suas vidas. Outros aceitam a Revelação divina, mas a colocam em segundo plano, enquanto correm atrás das riquezas de um mundo consumista. Relegando assim Deus e o seu projeto, fazem com que a religião se torne algo de fachada, que em nada ajuda o Reino a crescer. Mas, a finalidade da história é de dar esperança. Embora haja muitos fracassos, em última instância o trabalho do semeador dá certo - sempre há pessoas que recebem com entusiasmo a Palavra, e suas vidas, baseadas na fé viva, dão muitos frutos. Não é necessário que todos dêem frutos iguais - mas que todos dêem conforme as suas possibilidades, cem, sessenta e trinta por um.
Depois de dois mil anos de semeadura, cabe perguntar sobre os frutos da semeadura na nossa sociedade, dita cristã. Depois de quinhentos anos das Igrejas no Brasil, será que o solo - nós cristãos – temos dado os frutos de uma sociedade justa e fraterna, conforme o desejo de Deus? Estamos sendo - individualmente e comunitariamente - quê tipo de solo? Deixamos a semente penetrar no solo dos nossos corações, ou deixamos a semente na superfície, como a que caiu à beira do caminho? Ou a aceitamos através da catequese sacramental e da tradição familiar, sem aprofundá-la, ficando numa prática estéril para manter aparências e tradição, mas que não afeta em nada a sociedade? Ou deixamos os espinhos modernos - as tentações de uma sociedade materialista, consumista, de competitividade - sufocar as reações de fraternidade e solidariedade que devem marcar os que acolhem a Palavra? Ou, com a graça de Deus, procuramos ser solo fértil, onde a fertilidade inerente na semente possa brotar em frutos de bondade e justiça, conforme as nossas possibilidades, deixando acontecer o que profetizou Segundo Isaías: “Assim acontece com a minha Palavra que sai da minha boca: ela não volta para mim sem efeito, sem ter realizado o que eu quero e sem ter cumprido com sucesso a missão para a qual eu a mandei” (Is 55, 11). O semeador é Deus, a semente é boa - mas que tipo de solo sou eu, somos nós? “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!”

DÉCIMO SEXTO DOMINGO COMUM - 24 Julho 2011
Mt 13, 13, 24-43
“Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!”

Esse texto continua o capítulo 13 de Mateus, onde se proclamam as parábolas do Reino. Hoje lemos três parábolas, que comparam o Reino de Deus a um campo de trigo, um grão de mostarda e o fermento na massa, quando se faz pão. Termina com uma explicação alegórica do sentido da parábola do trigo de do joio. Podemos entender essas parábolas todas como uma mensagem de esperança para a comunidade pequena mateana - e para nós hoje. Uma leitura atenta delas deve nos reanimar para a nossa caminhada e luta em favor do Reino, sem desânimo nem desesperança.
Isso fica patente nas pequenas parábolas do grão de mostrada e do fermento na massa. A semente de mostarda é minúscula, mas quando brota, forma um arbusto viçoso. Quando se faz pão, não se usa mais do que uma pequena porção de fermento, mas é o suficiente para levedar a massa toda. O efeito é desproporcional ao tamanho ou peso do grão e do fermento. Pois, eles têm um dinamismo interno que dá resultados inesperados.
Jesus aplica essas observações ao Reino de Deus. O seu crescimento depende de pessoas e coisas que aparentemente são insignificantes. Porém, onde existe uma real comunidade de discípulos; há um dinamismo interno que causa efeitos muito maiores do que a sua força humana, pois é movido pela força do Espírito de Deus. Com certeza, no tempo da redação desse evangelho, a comunidade mateana estava sentindo-se fraca demais para enfrentar a polêmica e a luta com o judaísmo rabínico formativo. Diante das expulsões das sinagogas e das famílias, da rejeição dos discípulos por seus pares, e diante da ameaça de perseguição real, muitos devem ter desanimado, sentindo-se fracos demais para esta caminhada.
Algo semelhante facilmente ocorre hoje - diante do rolo compressor da globalização do mercado, do projeto neoliberal, muitos acham que nós não temos forças para resistir, pois somos fracos e insignificantes nos olhos dos donos do poder. Mas, isso é julgar somente com critérios humanos. É fácil esquecer a ação do Espírito e que para Deus nada é impossível. Essas duas parábolas nos ensinam a valorizar o nosso grão de mostarda e a nossa medida de fermento - ou seja, as pequenas ações e gestos de solidariedade, que trazem o dinamismo do Espírito e podem alcançar resultados surpreendentes.
Olhando as estatísticas da diminuição da mortalidade infantil no Brasil, diante de quais os governantes se ufanam, quem não sabe que em grande parte é resultado do trabalho humilde e perseverante dos membros da Pastoral da Criança, que, mesmo diante de décadas de descaso governamental diante da saúde pública, fazem verdadeiros milagres em favor da vida. E poder-se-ia multiplicar os exemplos. Olhemos com os olhos de fé e de Deus e não com os olhos do mundo, que só valoriza a força do dinheiro, do poder e da dominação.
Nesse contexto pode-se ler a parábola do campo onde foi semeado joio (erva daninha) junto com o trigo. Os servos querem arrancar à força o joio, mas o patrão não permite, pois talvez faça mais mal do que bem. Aqui o campo é o mundo, a comunidade, a Igreja. Somos uma comunidade santa e pecadora, como reza a oração eucarística. Cada comunidade, cada pessoa é ao mesmo tempo trigo e joio. A parábola alerta contra dois perigos muitas vezes presentes nas Igrejas. Uma é a tendência do puritanismo - de criar uma comunidade de “santos” ou “eleitos”, intolerante com os pecadores e com as fraquezas humanas, criando uma religião rígida e fria, que esconde o rosto misericordioso de Deus. O outro perigo é o oposto - simplesmente ignorar o joio, e assim correr o perigo que a erva daninha (os males e erros) sufoquem o trigo na comunidade. A parábola aconselha paciência e cautela, e assim quer evitar os dois entremos de “elitismo” e de laissez-faire, pois ambas as atitudes teriam como resultado a destruição da comunidade.
O Reino é de Deus e Ele não falha. Somos convidados a caminhar juntos na construção lenta, mas segura, desse Reino, apesar de sermos joio e trigo, confiantes no dinamismo do Espírito que faz com que o nosso grão de mostarda e fermento na massa dão frutos, muito além das expectativas humanas.

DÉCIMO SÉTIMO DOMINGO COMUM - 31 Julho 2011
Mt 13, 44-52
“Vocês compreenderam tudo isso?”

Hoje terminamos a leitura do capítulo 13 de Mateus, com as últimas três parábolas do Reino - a do tesouro escondido, a da pérola preciosa e a da rede lançada ao mar. Nas primeiras duas, podemos notar duas ênfases - uma sobre o grande valor do achado (simbolizando o Reino) e outra sobre a atitude de quem o acha. A parábola da rede no mar ecoa a mensagem da parábola do campo de trigo e joio, que fez parte do texto do domingo passado.
O contexto histórico do tesouro achado é o do Oriente Médio Antigo, palco de tantas invasões e guerras. Era prática comum enterrar os valores diante da ameaça de uma invasão ou guerra. Só que, muitas vezes, o dono morria na violência, e o tesouro ficava escondido por muito tempo, até ser achado por acaso.
Usando esse exemplo, Jesus nos ensina algo sobre o Reino e sobre a atitude do discípulo diante dele. O Reino de Deus é um valor tão incalculável, que uma pessoa sensata daria tudo para possuí-lo. É importante notar que o texto enfatiza que “cheio de alegria” ele vende todos os seus bens, para poder possuir o valor maior, que é o Reino. A vivência dos valores do Reino, do seguimento de Jesus, deve ser uma alegria e não um peso. Sem dúvida é exigente, pois meias-medidas não servem (ele vende tudo o que tem); mas, o resultado é uma alegria enorme. Não a alegria superficial de um programa de Faustão ou Sílvio Santos, mas uma alegria que brota da profundeza do nosso ser, pois descobrimos a única coisa que não passa e que dá sentido a toda a nossa vida - o Reino de Deus. É pena que, com tanta freqüência, conseguimos fazer do seguimento de Jesus um peso, uma chatice, um legalismo, que afasta de Deus em lugar de atrair para Ele. É impressionante como se consegue fazer a Palavra de Deus algo tão chato, e irrelevante!
Mais uma vez, como na parábola do campo de trigo e joio, a última parábola ensina que o Reino, que subsiste na Igreja, congrega santos e pecadores (os bons e maus peixes). A separação final deve ser deixada para a justiça de Deus, enquanto, na vivência diária, devemos mostrar paciência e tolerância, mas, sem indiferença ou comodismo.
O último versículo talvez indique que o autor do Evangelho que denominamos Mateus era um escriba ou doutor da Lei, convertido ao discipulado de Jesus (é bom lembrar que os títulos tradicionais dados aos Evangelhos são somente atribuições. Nenhum evangelho identifica o seu autor, é e consenso entre os exegetas que o Evangelho de Mateus não tenha sido escrito pelo apóstolo daquele nome). Ele está bem enraizado nas “coisas antigas” - ou seja, no Antigo Testamento. Mas está aberto às coisas novas, ou seja, a nova interpretação da Lei que Jesus trouxe. Assim nos ensina algo valioso para o mundo de hoje, tão inconstante e sem raízes de um lado e com a tentação de fechamento no fundamentalismo e intolerância, do outro. Nem tudo que é antigo é ultrapassado e nem tudo que é novidade é boa. Igualmente, nem tudo que é antigo tem que ser preservado e nem toda a novidade deve ser rejeitada. É importante ter critérios, para que não percamos os valores, nem da sabedoria antiga, nem da busca de atualização para os dias de hoje. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!

Décimo Oitavo Domingo Comum – 7 Agosto 2011
Mt 14,13-21
“Dai-lhes vós mesmos de comer”

No Evangelho de Mateus, o texto do Evangelho de hoje vem logo após a história da morte de João Batista, ligada à festa de aniversário do Tetrarca Herodes Antipas. Mateus contrasta o “Banquete da Morte” promovida por Herodes, com “O Banquete da Vida”, protagonizado por Jesus!
O milagre normalmente chamado “A Multiplicação dos Pães”, é o único milagre de Jesus relatado nos quatro Evangelhos. Isso aponta à importância dada nas primeiras comunidades a este relato, tanto que a sua memória persistiu não somente nas comunidades da tradição Sinótica (Mc, Mt, e Lc), mas também na Comunidade do Discípulo Amado.
Mesmo fazendo leitura superficial dos quatro relatos (Mc 6, 30-44; Lc 9, 10-17; Mt 14, 13-21; Jo 6, 1-15), alguns elementos importantes soltam aos olhos: A reação dos discípulos diante do problema da fome da multidão. Nos Sinóticos, a solução sugerida por eles é a de despedir a turba para que pudesse comprar pão. Assim, ignora a situação dos que não tinham possibilidade de comprar! É a solução de muita gente hoje diante do escândalo da pobreza no mundo - que se virem! Cada um para si! Quem não tem condições, que se lasque! Jesus rejeita claramente essa “solução” - “Dai-lhes vós mesmos de comer!” Em João, Marcos e Lucas, a proposta de comprar pão para doá-lo também se revela uma solução inadequada. Jesus insiste “Dai-lhes vós mesmos de comer”. Ele não aceita nem a solução de “lavar as mãos” diante da fome alheia ou de cair em um assistencialismo. Ele desafia a comunidade dos discípulos a achar uma saída baseada numa nova proposta de vida - a da partilha!
Em nenhum dos quatro relatos se usa o verbo “multiplicar”! O motivo é simples - se a ênfase caísse sobre o “multiplicar” milagroso, teria poucas conseqüências para os discípulos (nós, hoje), pois não temos possibilidade de “multiplicar” as coisas. Os verbos são bem escolhidos: “benzer, partir, dar, distribuir” - porque todos nós podemos partilhar os bens materiais e espirituais que temos.
O Brasil não precisa “multiplicar” terras, bens ou renda. Tem mais do que o suficiente. Mas é urgente partilhar e redistribuir os bens que Deus nos deu para o sustento de todos!
Menos do que João, mas muito mais do que Lucas e Marcos, Mateus liga a sua narrativa à instituição eucarística (Mt 26, 26). Também concentra a atenção nos pães, pois neste relato somente eles são distribuídos. Assim o texto nos lembra que a participação eucarística exige compromisso com uma visão social baseada na partilha dos bens necessários para a vida, e não na acumulação da parte de alguns, junto com a falta do básico para muitos. O cristão não pode compactuar com uma sociedade organizada conforme os princípios de Herodes; mas, deve lutar para a construção de uma sociedade em favor da vida, seguindo as pegadas de Jesus de Nazaré.
O texto de hoje relê Êx 16, (o maná), Nm 11 (as codornas) e 2Rs 4, 1-7.42-44 (onde Eliseu distribuiu óleo e pão). O texto do Êx. 16 enfatiza que a avareza de acumular coisas às custas dos outros leva à podridão.
É claro que diante do enorme sofrimento da maioria da população do mundo, a gente pode sentir-se tão impotente como se sentiram os discípulos no Evangelho de hoje. Mas, o texto nos ensina que não devemos cair na cilada de aceitar as saídas falsas propostas pela sociedade vigente e hegemônica - ou de “lavar as mãos” ou de cair somente num simples assistencialismo. O cristão, sustentado pela eucaristia, a Mesa da Palavra e a Mesa do Pão, deve se comprometer com uma visão cristã da sociedade, que exige que nós façamos o que é possível para a construção de um mundo de justiça, e fraternidade.
Há dois mil anos, Jesus olhou a multidão, teve compaixão dela e agiu. Com certeza, Ele olha hoje a situação de tantos irmãos e irmãs e pede que os seus seguidores façam algo para mudar a situação. É comum os jornais trazerem do aumento assustador da fome no mundo por causa da crescente falta de alimentos e do aumento dos preços de alimentos básicos. Paira sobre nós cristãos o desafio do texto de hoje: “Dai-lhes vos mesmo de comer!” O que significa isso na prática para mim, para você, para as nossas Igrejas, na situação concreta da nossa vida?

Pe. Tomaz Hughes, SVD
E-mail: thughes@netpar.com.br

Pe. Zezinho comenta sobre a entrevista que Pe. Marcelo Rossi deu a VEJA

- Quem leu a revista "Veja" de 17 de abril de 2011 teve ali um triste exemplo de imaturidade e do que significa sentir-se mais eminente do que se é. É o tipo de entrevistas que deveria ser lida e analisada em todos os seminários e movimentos católicos para os futuros pregadores aprenderem como não ser nem fazer quando tiverem nas mãos um microfone. Chega a ser patética... - diz Pe. Zezinho no artigo abaixo.

- A batina "a maior identidade sacerdotal. Acho um perigo não usá-la. A batina impõe respeito, é uma proteção _ inclusive contra o assédio das mulheres. Você não imagina a quantidade de besteira que eu ouço". - diz Pe. Marcelo na citada Entrevista à Veja, nas Páginas Amarelas:

16/05/2011
A ERA DAS PEQUENAS EMINËNCIAS
FONTE:
http://www.padrezezinhoscj.com/novosite/palavra.php?id=176

Excelente é mais do que bom. Alguém é excelente quando sua atividade, seus talentos e suas qualidades estão acima da média. Na Igreja Católica dá-se o título de “Excelência” aos bispos. “Eminência” é título dado a dignitários eclesiásticos que se distinguiram em alguma liderança e foram nomeados cardeais. São estes irmãos chamados cardeais que, por exemplo, elegem o Papa. Eles sabem do seu limite e das exigências da Igreja. A quem mais se confiou deste exige-se mais!...

Nos últimos 30 anos no Brasil, com o crescer da mídia tenho observado outro tipo de eminências. São até excelentes e acima do comum no que fazem, e certamente mereceriam reverências e vênias, porque, por seu trabalho na mídia estenderam o púlpito da Igreja. Só por isso já mereceriam aplausos. Quem atua na mídia sabe que não é simples nem fácil manter uma emissora de rádio ou de televisão e atuar nela todos os dias. Quem não atingiu a fama, tendo ou não procurado este destaque, não tem idéia dos meandros e das curvas e ciladas de um microfone, uma câmera ou um palco. E as piores ciladas começam dentro do pregador que acha que é o que não é, e que insiste em chamar os holofotes para a sua pessoa. E pobre de quem ousar fraternalmente chamá-lo às falas ou negar-lhe o espaço que ele acha que pode e merece ocupar... Nem cardeais escolhidos pelo Papa são tão ciosos de seu papel de eminência...

Refiro-me a pelo menos dez entrevistas de teólogos, cantores e padres famosos que nessas últimas décadas foram à grande mídia não católica ou até anti-católica, lavar a roupa suja de seus conflitos contra seu bispos, contra o papa, contra outras pastorais e contra outros padres. Não se contentaram com os foros que há na Igreja para resolver tais diferenças. Deram entrevistas em páginas amarelas de revistas de grande alcance, em programas de grande repercussão na televisão para justificar suas escolhas, seu casamento, sua rebeldia e seu jeito de ser famosos.

Quem leu a revista "Veja" de 17 de abril de 2011 teve ali um triste exemplo de imaturidade e do que significa sentir-se mais eminente do que se é. É o tipo de entrevistas que deveria ser lida e analisada em todos os seminários e movimentos católicos para os futuros pregadores aprenderem como não ser nem fazer quando tiverem nas mãos um microfone. Chega a ser patética...

O ainda jovem, mas ultra-famoso sacerdote que vendeu milhões de discos e livros, vai a público e confessa sua mágoa e indignação, passados quatro anos, contra a diocese e alguns líderes da mesma que, segundo ele, o humilharam e boicotaram, não lhe permitindo o destaque que ele achou que merecia quando o Papa esteve entre nós no Brasil.

Foram palavras dele na entrevista até agora não desautorizada por ele. Culpa aqueles líderes por sua quase depressão, porque negaram-lhe a realização do sonho de estar diante do Papa. Acabaram escolhendo outro e relegando-o a uma atuação secundária, ao amanhecer, em lugar onde havia poucas pessoas. Acusou-os de dor de cotovelo. Por que outros e não ele que fez tanto pela Igreja?...

Mesmo depois de, mais tarde, haver recebido em Roma um prêmio de excelente evangelizador não se aplacou. Pela segunda vez diante da grande mídia, ainda magoado disse que interpretava aquele prêmio como “um cala boca” à diocese que não lhe dera o devido destaque na vinda do Papa quatro anos antes, ao Brasil. Em dado momento reclama que dos padres do Brasil apenas um ligou para cumprimentá-lo pelo prêmio. E dá a entender que não precisa do apoio deles... E declara que ainda espera uma manifestação da CNBB por sua conquista... Psicólogos dariam um nome para esse tipo de atitude...

Tudo, dito com realces de que é humilde, não é arrogante, é padre e usa batina; e com ataques pesados aos padres que não usam batina, deixando claro que a batina protege o padre contra o assédio das mulheres... Chega ao ponto de dizer que a batina é a “maior identidade sacerdotal”. Ora, padres e leigos sabem muito bem que o hábito não faz o monge. Confunde uniforme com identidade e identificação com identidade... Vão por aí as diatribes e o desfile de suas mágoas contra o boicote sofrido...

Mas ele não é o único. Há ex-religiosos famosos que falam contra as ordens e congregações que pagaram seus estudos, dizendo que lá não podiam exercer a caridade nem cuidar de sua família... Outros chamaram a gravadora católica onde começaram de incompetente ou de gravadora de fundo de quintal... E houve quem não hesitou em dizer que no Vaticano foi tratado com truculência. Como ninguém esteve lá para ver, fica a palavra dele contra o Vaticano que não costuma dar esse tipo de entrevistas-resposta aos padres insatisfeitos que atacam suas doutrinas ou disciplinas. Não satisfeitos em discordar, semeiam discórdia!

O fato triste e digno de um debate é que pregadores estão indo à mídia lá fora, lavar a roupa suja de seus conflitos com as autoridades de sua igreja. Não são poucos os que deixam as comunidades religiosas que os formaram para trabalhar como gostam e no que gostam, numa outra diocese. E vão sem a menor culpa. E há os que mudam de diocese, para estar diante de microfones e câmeras, ou para tocar adiante seu projeto pessoal que acham mais importante para a Igreja do que os projetos do grupo religioso onde pronunciaram seu voto de obediência...

Diante das exigências de seu grupo que agora, depois da oportunidade ser eminentes lhes parecem absurdas, simplesmente saem em busca de um púlpito mais aberto às suas aspirações. Talvez estejam certos, talvez não! Mas a ingratidão com que se portam, mostra que escolheram a si mesmos e o seu projeto. Não há retribuição...

O que deve ser objeto de reflexão é a franca disposição de pressionar o bispo, a diocese ou a ordem a reconhecer os seus talentos. Valem-se de todos os meios, inclusive a estratégia de expor para o país inteiro seu conflito pessoal com as dioceses onde atuam. O bispo, que não é tão famoso, acaba em situação delicada. Não pode falar o que sabe e não pode expor ainda mais o pregador que já se expôs além da conta! O padre queixoso aparece como vítima que até cai em depressão, porque a diocese não reconheceu a sua liderança...

Está tudo claro e sem rodeios nas entrevistas tipo lavanderia! Na era das eminências que mais do que auto-estima vivem um clima de altíssima estima de si mesmos, um pouco de ascese não faria mal aos futuros comunicadores da fé. Se não forem reconhecidos, com o sem batina o colarinho, mostrem que realmente têm fé e seguem os evangelhos. Perdoem e recolham-se à sua significância que nunca será insignificância, mas que também não pode ser supra-relevância.

Ficar deprimido porque não foi valorizado na vinda do Papa? Um pregador da fé? Não teria sido muito mais cristão manter a boca fechada, solicitar audiência, ir ao líder da diocese e ali derramar suas mágoas? Tinha que ir às páginas amarelas de uma revista que sabidamente não prima em elogiar a Igreja que o ordenou pregador?...

Francamente! Institua-se urgentemente nos seminários desde o primeiro ano um curso de Prática e Crítica de Comunicação. É que algumas atuações têm andado abaixo da crítica!...